Caça ao javali

Para verdadeiro horror dos ecologistas-caviar, SC, Argentina e Uruguai terminaram de acertar, ontem, em La Rioja, Argentina, ações integradas para controlar a população de javalis e porcos asselvajados em seus territórios. SC é referência nacional no controle populacional daqueles animais que causam problemas ambientais, perdas econômicas aos produtores rurais e representam uma ameaça à biodiversidade e a segurança das pessoas. Para SC a preocupação principal é com a ameaça à sanidade animal.

Foto: Divulgação


 

Incomum

Nunca uma eleição, como a de domingo, para presidente da República e governador de SC foi (pelo menos até agora) tão diferente de tudo na nossa história política recente. Quem lembra de um candidato a presidente, como Jair Bolsonaro, e a governador, no caso o Comandante Moisés, que, para ganhar, só tem que esperar as horas passarem e aguardar o resultado a seu favor (as pesquisas indicam isso) imediatamente após às 17 horas de domingo?

Indiscrição

Observador político do sul catarinense não só viu e leu, como também anotou em seu caderninho para checar, mais tarde, se o indiscreto comportamento vai se repetir em relação a um jovem deputado eleito que desde o dia 28 passado só faz passear em jatinhos particulares, bancado por ricaços da região.

Faixa

Nos domínios do PSL de SC o clima de “já ganhou” está tão controlado que diante da pergunta sobre o local onde o Comandante Moisés fará seu discurso e o conteúdo deste, domingo, se for eleito, o interlocutor ficou mudo por vários segundos e pediu que se fizesse a pergunta seguinte.

Quem dá mais?

De repente, e não mais que de repente, apareceram, por estes dias, vários concorrentes do Ibope e Datafolha em SC, cujos nomes se ignorava completamente. E fazendo pesquisas de intenção de voto, principalmente para governador. Seria honesto se deixassem claro quem os contratou.

Marketing politico

Observador da cena política estadual, o jornalista Paulo Arenhart qualifica como “metidos” os marqueteiros Antônio Lavareda, Fernando Schuler e Eduardo Oineg, dois deles com passagem por SC, assessorando o governador derrotado nas eleições ao Senado. “Metidos” porque com todas as derrotas no currículo estão na TV dando pitacos como se fossem os maiores entendidos do assunto.

Elas são maioria

Os registros da OAB nacional de anteontem mostraram que já são cinco as seccionais estaduais com predominância do gênero feminino sobre o masculino: Rio de Janeiro, Bahia, Pará, Espírito Santo e Rondônia. Em SC as advogadas ainda são minoria: 17.682 contra 19.760.

Vaidades

Relatam as folhas que a disposição do presidenciável Jair Bolsonaro, se eleito, indicar Sérgio Moro, juiz de primeira instância, para ministro do Supremo Tribunal Federal, incomodou suas excelências, para quem “é como colocar um soldado para comandar os generais”. O telhado da nossa suprema corte é mesmo de cristal. Seu atual presidente foi reprovado duas vezes em concurso de juiz.

Ofensa

Publicar ofensas a colegas de trabalho nas redes sociais, mesmo que seu autor não esteja na empresa, configura ato lesivo à honra, motivo suficiente para demissão por justa causa. Com tal fundamento, o Tribunal Regional do Trabalho de SC manteve sentença que reconheceu a validade de ato da empresa de plásticos Viqua, de Joinville, que dispensou empregado por ter publicado em sua rede social comentários ofensivos contra colegas de trabalho, chamando-as de “maria gasolina” e maria chuteira”. Inconformado, ingressou com ação pedindo a condenação da empresa ao pagamento de verbas rescisórias. Pelo Dicionário Informal Brasileiro, maria chuteira é “aquela que gosta somente de jogador de futebol”. E maria gasolina é “aquela que só sai com quem tem carro”.

Inversão de valores

O tenente coronal Evaldo Hoffmann Jr, comandante do 12º Batalhão da Polícia Militar, em Balneário Camboriú, fez um contundente desabafo em rede social. Relatou que no último final de semana atendeu ocorrência de recuperação de veículo furtado em Camboriú e que no momento da abordagem e diante da resistência do ladrão, 15 moradores do distrito de Monte Alegre, liderados por uma mulher (com uma passagem policial) e seu filho (cinco passagens policiais) investiram contra os policiais militares, fazendo com que o marginal (18 passagens policiais) fugisse da cena do crime.

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