Dentre milhares de caminhoneiros que desde o início da semana pararam o país para manifestar contra a carga tributária sob o óleo diesel está o neotrentino Admo Tomaz Libardo, de 35 anos, há oito como motorista, morador do Trinta Réis, casado, pai de uma menina.
Admo está parado, com caminhão da empresa em que trabalha, desde terça-feira, na cidade de São Bento do Sul, no norte de Santa Catarina.

Em contato com a redação do portal “O Trentino” ele disse que a manifestação é pacífica e séria, que começou na segunda-feira de manhã por iniciativa de um caminhoneiro da cidade.
“Ele começou a manifestação sozinho e conforme o tempo foi passando, colegas de profissão que foram passando pela estrada foram parando por conta própria e no final se formou um grupo com mais de 100 motoristas”, informou.
Admo também diz que as empresas da cidade estão enviando comida para todos os motoristas e disponibizando um carro que os leva a locais para que possam tomar banho. Moradores doam água e alimentos.
O profissional confessa que nunca a atividade se tornou tão difícil e sofrida como nos últimos meses:
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“É muito complicado, por conta do preço abusivo do combustível e das más condições das estradas”, diz.
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Ele tinha seu próprio caminhão e transportava para o Brasil inteiro fazendo frete para a cerâmica Porto Belo. Mas devido ao alto custo do diesel, não sobrou mais dinheiro para pagar o veículo; então teve que vendê-lo.
Atualmente, o neotrentino trabalha em uma empresa de Nova Trento fazendo entrega de vinho na região de Santa Catarina e Paraná.
Confira abaixo algumas imagens enviadas pelo neotrentino: