A Polícia Civil de Santa Catarina participou, terça-feira, 11, da megaoperação “Pecado Capital”, deflagrada pela Delegacia de Combate às Drogas (DECOD) do Departamento de Investigação Criminal de Florianópolis.  A ação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em lavar dinheiro do tráfico de drogas na Grande Florianópolis e em outros Estados.

Na 17ª Região Policial, que abrange Brusque e cidades vizinhas, equipes da DIC, da 2ª Delegacia de Polícia da Comarca, além das delegacias de Guabiruba e Nova Trento (foto), deram apoio ao cumprimento de ordens judiciais. Em Nova Trento, uma busca resultou em duas prisões preventivas (os nomes e localização dos presos não foram revelados), além da apreensão de dois veículos e documentos que irão integrar o inquérito policial.

A investigação, que já dura dois anos, identificou um grupo responsável por estruturar empresas de fachada e negócios fictícios usados para movimentar e ocultar valores provenientes do tráfico. Entre esses estabelecimentos estavam casas de entretenimento adulto e bordéis, utilizados para mascarar o dinheiro ilícito.

A operação alcançou 17 investigados e 32 empresas ligadas ao esquema, com determinação judicial para bloquear R$ 500 milhões em bens e tornar indisponíveis 28 imóveis, incluindo duas fazendas no Amazonas avaliadas em mais de R$ 100 milhões. Ao todo, 240 policiais civis participaram da operação, sendo 170 servidores de Santa Catarina e outros 70 de Estados como Paraná, Rio Grande do Sul, Amazonas, Mato Grosso e Goiás. Foram cumpridos 91 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão preventiva em seis Estados.

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