Advertência

O notável professor e agrônomo Glauco Olinger, 96 anos, faz uma advertência extremamente oportuna: até 2030 mais de 100 mil famílias catarinenses devem abandonar as zonas rurais e inchar os centros urbanos. Para o fundador da Acaresc (hoje Epagri), da Embrapa e do curso de Agronomia da UFSC, o governo precisa, com urgência, pensar numa política agrícola que consiga frear essa evasão, sob pena de se exaurir rapidamente o decantado modelo de qualidade de vida dos catarinenses.

Foto: Divulgação/Youtube


 

A favor

Enquanto as grandes entidades da sociedade organizada catarinense hesitam e mantem um perturbador (poderia se dizer quase acovardado) silêncio sobre o tema, a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis veio a público manifestar que é a favor da redução do duodécimo (repasse constitucional do Executivo estadual para manutenção dos poderes),  dentro da Lei de Diretrizes Orçamentárias, para o Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e Udesc a partir de 2020. Argumenta que a economia de R$ 400 milhões em quatro anos pode ser transformada em investimentos em infraestrutura, segurança, saúde e educação.

Suicídio

A Assembleia legislativa vai realizar uma série de seminários de prevenção ao suicídio em SC, iniciativa motivada pelo grande número de dependentes químicos que acabam abreviando suas vidas, a maioria adolescentes. Há casos alarmantes, como em Lontras, no Alto Vale do Itajaí, de 11.700 habitantes, que só neste ano registrou 12 casos.

Hilbert político

Catarinense de Orleans, ator, apresentador, ex-modelo e sobretudo boa gente, Rodrigo Hilbert deu uma entrevista para a revista “GQ Brasil” anunciando a boa nova: assim que retornar ao Brasil – está passando uma temporada com a família nos Estados Unidos – vai entrar na política. Diz que quer trabalhar para um país melhor para todos. Boa sorte!

Diferente

A desastrada e espetaculosa Operação Ouvidos Moucos, na UFSC, está ainda fresquinha na memória de todos. Por isso que a Polícia Federal, na Operação Alcatraz, desta semana, foi de uma discrição máxima, com zero de sensacionalismo, sem dar nomes e sem pré-julgar presos. Isso ajuda a restabelecer sua credibilidade pública, pelo menos entre os catarinenses.

Remédios caros

Entendido no assunto diz que se em SC se paga 32% de ICMS na nota fiscal sobre medicamentos porque as grandes redes compram em regime de substituição tributária, com isenção, e os despacham para todas as suas lojas em todo pais sem pagar ICMS onde vendem. Assim, favorecidas, empurram as farmácias sem bandeira para a falência, enquanto elas se multiplicam.   Só na avenida Madre Benvenutta, em Florianópolis, há seis em 500 metros da via pública.

Cara de pau

O Senado aprovou parte das mudanças operadas pela Câmara dos Deputados no projeto de lei das agências reguladoras. Os senadores rejeitaram a janela que havia sido aberta para permitir indicações políticas (é cinismo demais, não?) em empresas estatais. O texto final segue agora para sanção presidencial.

Estímulo

O senador Jorginho Mello (PR-SC) marca o início do seu mandato apresentando iniciativas de impacto. A Comissão de Assuntos Sociais tem para votar projeto dele que libera a movimentação da conta vinculada do FGTS para estimular a abertura de micro e pequenas empresas.

Conta

A conta da Secretaria da Saúde, que causava pesadelos no governador Carlos Moisés nos primeiros três meses de seu governo já está mais suavizada. Em janeiro havia mais de 500 fornecedores esperado pagamentos; hoje são cerca de 200. E dos R$ 477 milhões em dívidas, R$ 100 milhões já foram pagos.

“Stalking”

Uma expressão inglesa – “stalking”,  sem tradução para o português – mas que se deve desde já assimilar,  porque será evocada cada vez mais, a exemplo do já conhecido “bullyng”. Se refere a um tipo de violência em que a vítima tem a privacidade invadida por ligações telefônicas, mensagens eletrônicas ou boatos publicados na internet. Projeto no Congresso prevê prisão de 15 dias a dois meses para quem “molestar alguém ou perturbar a tranquilidade, por acinte ou por motivo reprovável”. A pena pode ser convertida em multa.

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