Quais são os pontos fortes e fracos do meio rural de Nova Trento e o que precisa melhorar? Os três questionamentos foram discutidos em uma oficina de consulta à sociedade, promovida pelo escritório local da Epagri, na Câmara de Vereadores, com participação limitada (devido à pandemia) a 15 convidados de diversas entidades do meio rural e agricultores.

O principal propósito do evento foi reunir subsídios para o planejamento da Epagri no município de janeiro de 2022 a dezembro de 2025. A coordenação foi feita pelo engenheiro agrônomo Victor Alisson Gomes, responsável pelo escritório da empresa estadual no município. Após uma discussão em que se levantaram os pontos fortes e fracos existentes no meio rural neotrentino, foi montada uma lista de 10 prioridades de ações municipais a serem realizadas naquele período, além de pormenorizar como fazer e quem vai fazer.

A lista das prioridades é a seguinte: promover reuniões de divulgação das políticas públicas federais, estaduais e municipais; incentivar a comercialização de produtos locais; incentivar o turismo rural; dar capacitação técnica aos agricultores; incentivar a diversificação de produtos; capacitar mulheres e jovens rurais; incentivar a produção orgânica; ampliar o atendimento médico-veterinário e o atendimento do Icasa; melhorar o saneamento básico e incentivar a organização social na forma de cooperativa.

As prioridades relacionadas resultaram da constatação de que no meio rural neotrentinos há contrastes, com pontos fortes e fracos.  Entre os primeiros estão a existência de recursos hidricos em quantidade, mata atlântica preservada, clima propicio e solo fértil, além de crédito de fácil acesso, proximidade de centros urbanos de alto consumo, diversidade de assistência técnica e políticas públicas, como distribuição de calcário e sementes, entre outras.

Entre os pontos fracos está a inexistência de incentivo à produção orgânica, falta de saneamento básico,  de incentivo à capacitação, de diversificação de produto, de fomento à comercialização e turismo, de motivação para que jovens permaneçam na propriedade, de motivação para organização social via cooperativas, baixa divulgação de políticas públicas e de crédito rural e falta de capacitação para mulheres.

Da oficina participam o  prefeito Tiago Dalsasso, os secretários da Agricultura (Serafim Mezzari) e de Turismo e Cultura (Rodrigo Bonecher), a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Clarisse Ferrari, o vereador Gabriel Battisti,  representantes do Banco do Brasil e Sicredi e agricultores.

 

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