As autoridades sanitárias municipais têm que ser alertadas para uma situação grave: mais de um restaurante da cidade usa a chamada “água da bica”, sem tratamento nenhum, para fazer comida e consumo das pessoas. Tão grave quanto isso é saber que muitas casas do município, mesmo tendo à sua frente a rede do Samae, cuja qualidade da água é atestada semanalmente em laboratório, utilizam a de fontes próximas, sem atentar dos riscos à saúde. O maior número de residências sem água tratada está no bairro Mato Queimado. Não custa lembrar que há mais de uma década a Universidade Federal de Santa Catarina fez um estudo sobre hepatite em Nova Trento – o que chamou a atenção foi o elevadíssimo número de casos em relação à população local e à de outros municípios – e a principal conclusão foi de que a origem da doença estava na água não tratada consumida pelas pessoas afetadas pela doença, que pode ser fatal se não for devidamente tratada.

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