Alturas

Megalomaníaco que é (mas que o fez bilionário por conta de sua inegável intrepidez) o brusquense Luciano “Havan” Hang acompanha atento uma obra de seus sonhos: a construção do prédio mais alto do Brasil, em Balneário Camboriú, que está virando assunto para publicações de engenharia, arquitetura e construção. Terá 280 metros de altura, de frente para o mar. Está se aproximando do 20º andar.

Aprendendo aqui

A rápida visita que Bolsonaro fez quinta-feira em Florianópolis serviu para aprender uma boa e necessária lição, aparentemente. Não disse nenhuma asneira, não ofendeu e não criticou ninguém. Um estadista. Assim não criou pauta negativa para a imprensa e contra ele próprio. Não virou notícia, digamos assim. No dia seguinte começou a discutir o alto preço dos combustíveis, um assunto de enorme interesse público. Desnecessário dizer que nisso ganhou alguma simpatia.

Bobagem

Lembram quando Bolsonaro nomeou, em 2019, para reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul, com sede em Chapeco, o terceiro colocado na eleição da instituição? Quase foi sacrificado na cruz. Pois agora, por maioria de 7 votos a favor e 3 contra, o Supremo Tribunal Federal decidiu sexta-feira rejeitar liminar solicitada pela OAB para que o presidente da República seja obrigado a nomear o 1º colocado na lista tríplice. Descobriu-se só agora que a legislação não estabelece qual dos três deve ser escolhido.

Ofensa

Uma celebridade momentânea que atende pelo nome de Karol Conka, participante do lixo do lixo do lixo da TV brasileira, o tal de programa televisivo Big Brother Brazil, disse a outro integrante  daquele circo de horrores que já se apresentou em vários lugares, “mas o pior de todos foi em Santa Catarina. Credo! Lá só tem gente feia, principalmente em Chapecó quando me apresentei na Efapi”, disparou ao vivo e a cores, conforme divulgado em redes sociais. Este espaço não publica fotos mas sugere aos leitores que busquem ver quem é a tal criatura e concluir, de cara e pela cara, que ela não tem moral nenhuma para dizer o que disse. O que ela precisa mesmo é de espelho.

Rejeição 1

A rejeição a uma vacina contra o coronavírus cresceu 10 pontos percentuais em 15 dias e chegou a 21%, indica a pesquisa PoderData realizada de 1º a 3 deste mês. No período, a proporção da população que pretende se imunizar caiu de 78% para 71%. O que mais espanta não é saber que  64% dos catarinenses afirmaram que tomarão a vacina, mas que 34% não querem saber dela. Pois que….

Rejeição 2

Mas o que dizer de povos superdesenvolvidos, como os da Alemanha, França e Estados Unidos? Uma pesquisa divulgada sexta-feira mostra que quase um quarto deles rejeitam a vacina, elevando para as alturas os desafios dos respectivos governos para enfrentar a pandemia a partir da imunização em massa.

Deposto

O deputado federal Celso Maldaner (MDB-SC) que era relator do projeto de lei que dá autonomia ao Banco Central, indicado ao posto pelo então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi substituído pelo novo presidente da Casa, Arthur Lira, que escolheu para a estratégica função o aliado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE). Trocou seis por meia dúzia, já que o novo relator tem a mesma posição de Maldaner no assunto (a favor), que é uma das pautas mais  prioritárias do governo e da equipe econômica.

Excesso de zelo  

O senador Esperidião Amin (PP-SC), fez uma emenda à medida provisória que facilita a aquisição de vacinas contra a covid-19 pelo governo federal para remover do texto a obrigação de que os pacientes sejam alertados que a vacina não tem registro sanitário. Caso contrário os profissionais de saúde que as aplicarem são obrigados a informar os pacientes da ausência do registro. Também precisariam falar sobre “os potenciais riscos e benefícios” do imunizante. Os sais, por favor! Enquanto se debate tais picuinhas, o país registra mais de 1.200 mortes diárias pela doença!

Monotemático

Respeitado crítico musical, Nelson Motta reclama em “O Globo” que todos como ele se tornaram cronistas políticos e tudo ficou muito chato e monotemático. É verdade, a começar pelo próprio jornal que o paga,  onde os trocentos colunistas e comentaristas, de todos os temas possíveis, se tornaram ativistas políticos, praticamente todos de esquerda. Mas nada, ainda, que supere a “Folha de S. Paulo”.

Inchaço

Com sessões virtuais desde a pandemia, vereadores já perceberam o quanto há de gastos dispensáveis nos seus respectivos legislativos. Constataram o inchaço de cargos comissionados e outros dispensáveis pelas novas tecnologias, como digitadores, telefonistas e motoristas.

 

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