Amiga da bicicleta
Acaba de sair o Relatório de Classificação de Cidades de 2025, da organização não governamental internacional PeopleFprBikes, que destaca os melhores lugares do mundo para ciclistas. O Brasil tem cinco. Com pontuação de 1 a 100 estão lá São Paulo, com 54; Fortaleza, 52; Florianópolis, 50; Curitiba, 48, e Belford Roso, 47
Hipocrisia
Através de sua assessoria de comunicação, a UFSC noticiou de forma inusitadamente efusiva a realização de homenagem, sexta-feira, ao seu ex-reitor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, destacando que seu falecimento, no dia anterior, “representou uma perda significativa para a instituição, que agora carrega a responsabilidade de honrar seu legado, o qual permanece vivo não apenas nas estruturas físicas, mas também nos valores da instituição”. É muito cinismo e hipocrisia. “Honrar seu legado”? Isso depois de negar ao notável professor o título de cidadão emérito? Para virar esta vergonhosa página de sua história só há uma saída: um pedido público de desculpas e, se possível, que seu texto seja exibido numa placa em lugar de destaque no campus da Trindade, preferencialmente no nobre hall da reitoria. Nenhuma outra homenagem seria maior que essa, modesta, mas extraordinariamente simbólica.
O separatista 1
O clima de campanha eleitoral está no ar desde já em SC. É o que se pode dizer da iniciativa dos deputados federais Lindbergh Farias (PT-RJ), Pedro Uczai (PT-SC) e Ana Paula Lima (PT-SC), que pediram à Procuradoria-Geral da República que investigue o governador Jorginho Mello por uma fala que fez sobre uma suposta separação da região Sul do resto do Brasil. O acusam de praticar o crime de “atentado à integridade nacional”.
O separatista 2
A fala, ou melhor, uma frase, dita em tom de brincadeira num recente encontro com os governadores do Paraná e Rio Grande do Sul, é a seguinte: “Temos dois candidatos à Presidência da República aqui. Daqui a pouco, se o negócio não funcionar muito bem lá para cima, nós passamos uma trena para o lado de cá e fazemos ‘o Sul é nosso país’, né?”.
Marca 1
O arquiteto inglês Norman Foster, de 90 anos, que foi escolhido para assinar o projeto do memorial oficial da rainha Elizabeth II, morta em 2022, em Londres, tem marcas no Brasil e em SC. Tido como um dos principais nomes da arquitetura e ganhador do Prêmio Pritzker, é autor de projetos icônicos como o novo estádio de Wembley, na capital inglesa, e o Reichstag, sede do Parlamento alemão.
Marca 2
Em SC o escritório Foster+Partners assina o projeto de um residencial de alto padrão na Praia Brava, em Itajaí, empreendimento de R$ 2,5 bilhões de Valor Geral de Vendas (VGV), com coberturas de até R$ 100 milhões. Foram dois anos de conversa para conseguir a adesão.
Tour europeu
A deputada Daniela Reinehr (PL-SC) foi criticada na imprensa de Brasília por requerer visita de membros da Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional e da Comissão sobre Prevenção e Auxílio a Desastres e Calamidades Naturais à Holanda, com ônus para a Câmara. É que a menos de mil quilômetros de Brasília, se poderia conhecer experiências similares, ou até melhores, nas unidades da Petrobras e em prefeituras de Minas e do Rio.
Escolas cívicas 1
Apesar da total contrariedade do governo Lula, o governador Jorginho Mello está dando total apoio ao Programa Estadual das Escolas Cívico-Militares. Criado em 2023, tem no momento 10.241 estudantes matriculados nas 15 unidades escolares que atuam no modelo. A meta é chegar a 21 até o final de 2026.
Escolas cívicas 2
Ao falar sobre o assunto, há dias, o governador disse que no Japão, que acabou de visitar recentemente, as crianças aprendem até a lavar louça, cozinhar e limpar a própria escola.
Discriminação racial
A propósito da passagem, quinta-feira, do Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, a Justiça do Trabalho de SC proferiu decisões, entre maio e junho, julgadas com perspectiva racial, seguindo protocolo do Conselho Nacional de Justiça. Em São José, uma auxiliar operacional de empresa relatou ter sido alvo de ofensas constantes por parte dos supervisores. Além de xingamentos gordofóbicos e homofóbicos, ela era chamada de “neguinha chata” e ouvia que deveria “voltar para a favela de onde veio”. A empresa foi condenada a pagar indenização por danos morais de R$ 12 mil.
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