Às ruas

Se não são tantos, também não são poucos os brasileiros que desejam o Congresso fechado, como também o Supremo Tribunal Federal. Mas todos sabem o que realmente querem: que a Câmara e o Senado parem de fazer politicagem, de fazer da política um negócio privado e que trabalhem verdadeiramente para o bem do país. Precisam apenas mudar atitudes. Custam bilhões aos pobres brasileiros e não estão cumprindo seu dever. Só isso.

Itajaí-Europa

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) sinaliza que a partir do próximo ano será possível embarcar em um navio de cruzeiro em Itajaí com destino à Europa. Prevê também uma escala técnica de navios na temporada 2021 no porto de Imbituba e a criação de minicruzeiros entre os portos de São Francisco do Sul, Itajaí, Balneário Camboriú e Porto Belo. Nada envolvendo aquela Ilha-Capital que em tempos idos reivindicou o título de “Capital Turística do Mercosul”.

Mofo

Só agora, com quase quatro anos de atraso, o Tribunal Regional Eleitoral de SC resolveu rejeitar as contas dos diretórios estaduais do PSB, PT, PROS e PCO quanto às eleições de 2016. Como explicar tanto tempo assim e às vésperas de novas eleições municipais? A política já é vista como uma droga e a justiça eleitoral ajuda muito nisso. Lamentável.

Prefeita

Sobrinha da médica e sanitarista catarinense Zilda Arns, a professora universitária Carol Arns decidiu entrar na política paranaense. Escudada pelo senador Álvaro Dias, será candidata à prefeitura de Curitiba pelo Podemos.

Unidade

Os Tribunais de Justiça de Contas do Estado e o Ministério Público Estadual juntaram-se na apresentação de sugestões ao projeto de reforma da Previdência em tramitação na Assembleia Legislativa. Uma das principais é quanto à pensão a ser paga no caso da morte do servidor. Pela proposta original, seria de 50% do salário.  A sugestão é que seja 60%. Para quem tem os melhores salários, nada mal. Mas para a grande maioria dos servidores da administração direta, como professores e pessoal da saúde, com salários irrisórios, é humilhante. Em toda discussão há pelo menos uma concordância: ninguém ousa questionar os novos limites mínimos para aposentadoria, de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres.

Bate-rebate

O “Jornal Nacional” bateu forte na intenção (não projeto, ainda) do governo de criar 128 recifes artificiais, com afundamento de navios desativados, no litoral brasileiro – dos quais seis em SC – na edição de sexta-feira. Ouviu diversos “especialistas”, todos contrários. Na edição de sábado, teve que dar direito de resposta por ter dito que a Embratur não quis se manifestar. A empresa já tinha respondido dois dias, mas foi ignorada. O curioso é que só a Globo parece contrária a algo que existe em todo mundo, ou seja, que o recife artificial produz impacto positivo na fauna e na flora, como agregador de vida marinha.

Segredo

Só amanhã, durante reunião do Conselho Universitário da UFSC, é que serão conhecidas as duas solicitações de concessão do título de “doutor honoris causa” da instituição. Consta que a divulgação antecipada dos nomes dos homenageados com a honraria, poderia, até, nestes tempos de tanta animosidade entre direita e esquerda, gerar a exclusão do assunto da pauta.  A conferir.

Jeitinho

Maldito jeitinho brasileiro. No Rio de Janeiro, só porque o governo estadual está devendo R$ 11 milhões à firma que presta  o serviço (mas será que não é de propósito?) a Justiça autorizou a suspensão do uso de  tornozeleira eletrônica para os mais de 6 mil presos que são monitorados no Estado, entre os bandidos da Operação Lava-Jato.

Indecoroso

Que Bolsonaro está se passando é fato, beirando mesmo à falta de decoro. Mas não se deve esquecer que os últimos três presidentes da República estiveram longe de honrar seu cargo como deveriam. Dois (Temer e Lula) foram presos e Dilma sofreu impeachment. Se isso não é indecoroso, o que é então decoro?

Sol quadrado

Em julgamento na Vara Criminal da Região Metropolitana de Florianópolis, que condenou 17 réus integrantes de uma organização criminosa com atuação em uma comunidade da região central da Capital a penas que somam 192 anos de prisão, quem ficou mais impressionado foi o juiz Elleston Lissandro Canali, que discorreu para seus pares como os criminosos se preparam para seus atos, com divisão de tarefas e emprego de armas de fogo nas ações, divididas em quatro níveis: lideranças, gerentes, membros responsáveis pela venda de drogas e olheiros.

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