Cães-guia

Está pronto na Câmara dos Deputados projeto de autoria do catarinense Pedro Uczai (PT) que regulamenta o exercício das profissões de treinador de cães-guia e de instrutor de mobilidade com cães-guia. O primeiro é quem ensina os cães, já o segundo é o profissional responsável pela interação entre a pessoa com deficiência visual e o animal. Como se sabe, SC é uma elogiada referência nacional na área. e a regulamentação é para que tais serviços não sejam realizados por profissionais que não sejam capacitados e que possam acarretar graves danos, neste caso, das pessoas com deficiência visual, usuárias de cães-guia.

Arquibancada

Bolsonaro não morreu politicamente e até pode se tornar inelegível. Mas desde já os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) se alinham na formação de uma nova direita, mais moderada e comprometida com a democracia. Bolsonarista de primeira hora, Jorginho Mello está fora do grupo, por enquanto. Mas acompanha o movimento, atentamente.

Polivalentes

Bombou nas redes sociais nesta semana a indicação da nova diretora administrativa da Casan, Teresinha Debatin, com salário de R$ 29 mil. Tão bom que provavelmente não precise uns trocados noutras habilidades que se auto atribui nas mesmas redes sociais: numeróloga, escritora e cabalista.

Polivalentes

Outra indicação inusitada de Jorginho Mello foi de um dentista, que é sócio de um comércio de produtos eróticos, para comandar o Hospital Infantil Joana d Gusmão, de Florianópolis, Se for competente, isso não tem maior importância. Ou tem?

Patrões e empregados

Com aquela atitude ensaiada de líder messiânico, Lula começa a causar temores com suas tiradas inconsequentes. Anteontem, dirigindo-se a sindicalistas, saiu-se com essa: “Empresário fica rico porque os trabalhadores trabalham, não ele”. Cada um que tire suas conclusões, seja patrão ou empregado, sempre lembrando do histórico do agora novamente presidente. É verdade que há ricos gananciosos,  mas há os que, em sua maioria, chegaram lá pelo trabalho suado e honesto e esforço pessoal ou familiar.

Com reserva

Nunca se deve esquecer que a obra rodoviária mais importante do Brasil no momento, o Contorno Viário da Grande Florianópolis, deveria estar pronta desde 2012, se contratos valessem. Por isso que – e tomara que seja o contrário –  merece reservas o festivo anúncio do ministro Renan Filho, de inclusão das rodovias federais 470, 295, 162 e  292 em SC, e o contorno, entre as prioridade do Ministério dos Transportes no tal de Plano 100.

Esquecidos

Há uma discussão em toda mídia quanto a um aspecto interessante do 8 de janeiro em Brasília: a presença de muitas idosas participando dos atos, como aquela agora famosa senhora trambiqueira de Tubarão. Alguns estão concluindo que muitas delas (e eles também) foram esquecidos pela sociedade e, principalmente, pelas suas famílias. Nos acampamentos bolsonaristas, seu sentimento foi de acolhimento e pertencimento na busca de “algo maior”. Verdade, mas não total.

Oportunista

Nos múltiplos perfis que se pode fazer do nomes que compõem o ministério de Lula, o de mais oportunista cabe, desde já, ao escorregadio e sempre suspeito Carlos Lupi, da Previdência Social, que nesta semana se autonomeou para o conselho fiscal do Serviço Social do Comércio (Sesc), com direito a R$ 21 mil mensais. E ainda se questiona o piso salarial para os professores de R$ 4.420,55!

Vitrine

O fato de Balneário Camboriú estar quase diariamente na mídia, dá nisso. Há os que, sob qualquer custo, querem ter direito a seus 15 minutos da fama. É o casso do tresloucado “influencer” de 28 anos, preso por simular assalto em rua da cidade e acionar equipes e helicóptero da PM. Que imbecil!

Babilônia

Quer dizer, então, que se um município não quer pagar o piso salarial nacional do magistério, conforme portaria do Ministério da Educação, só basta pedir liminar à Justiça Federal e pronto? Foi o que conseguiu a prefeitura de Palma Sola, no oeste de SC. A juíza Heloisa Menegotto Pozenato, argumentou que o novo piso só poderia ser estabelecido por lei e não por portaria.

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