Clandestinidade

Ao receber homenagem em Florianópolis, esta semana, dirigentes da Associação Catarinense de Produtores de Cachaça e Aguardente disseram que apenas 26 dos cerca de 1.200 produtores existentes no Estado são formalizados. Seu diferencial é que produzem com cada vez mais com qualidade. Tanto que dos 56 prêmios de recente exposição nacional, em Belo Horizonte, levaram 13.

Foto: Divulgação


 

Exportação zero

Quanto ao tempo decorrido, a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), de Imbituba, aquela que foi nunca ter sido, porque desde sua “criação” jamais saiu do papel, bate um recorde de desperdício: desde 1994, sem exportar um alfinete sequer, tira uma boa grana do contribuinte catarinense para sua “manutenção”, hoje de cerca de R$ 150 mil mensais, informa o deputado estadual (sem partido) Bruno Souza, que quer que o governador Carlos Moisés faça alguma coisa.

Exame toxicológico

Autor de um projeto de lei que prevê a obrigatoriedade do exame toxicológico de novos alunos nas universidades públicas de SC (só tem uma, a Udesc), o deputado Jessé Lopes (PSL) é todo ouvidos. Mas nota um fato bem claro desde já: o imenso lobby pró-legalização, incluindo o meio acadêmico, em especial. Um dado faz falta: quantos estudantes deixam a universidade devido às drogas.

Nome

Escreveu aqui que o novo acesso ao Floripa Airport ainda não tem nome, alertando da necessidade de a sociedade civil se movimentar antes que nas casas legislativas se aprove o nome de um político. A coluna recebeu inúmeras sugestões, mas um se destaca: o manesinho Aldírio Simões. Talvez ninguém mais, enquanto viveu, amou e idolatrou tanto a terra onde nasceu. Merece, com sobras.

Terrenos de marinha

Cerca de 10 milhões de brasileiros vivem em terrenos de marinha, em mais de 240 municípios. Em SC há 50 mil propriedades nessa condição. Dia 9, na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, audiência pública discutirá projeto do senador Dário Berger (MDB-SC) que propõe o fim das taxas, a suspensão das atuais demarcações e cobra um estudo para rever a delimitação destas áreas.

De olho

O eleitor consciente e do bem deve ficar bem atento ao deputado federal em quem votou para representá-lo no Congresso. Isto porque alguns deles não tiveram vergonha de ajudar a aprovar um texto muito safado da reforma eleitoral, esta semana. Outros, com a mesma cara de pau, não tiveram o escrúpulo de se incluir na reforma da Previdência, garantindo assim seus imorais salários e mordomias diante de um país à beira do abismo.

Moro

Conhecida escritora florianopolitana e também professora, Zenilda Nunes Lins mandou mensagem para a “Folha de S. Paulo”, publicada ontem, em que diz observar que o foco de diversos articulistas alinhados com a posição adotada pelo jornal é investir contra o juiz, hoje ministro, Sergio Moro. E aconselha: “Deveriam refletir melhor, pois o doutor Sergio Moro apenas, sabiamente, deu uma chance ao Brasil, não sendo responsável pelo acerto ou não da decisão democrática tomada pelo povo brasileiro”. Correto.

Conta incompleta

Quem frequenta instalações de órgãos públicos de qualquer tipo, seja federal, estadual ou municipal, está acostumado a encontrar funcionários de empresas privadas no serviço de limpeza, segurança, recepção e até no cafezinho. Não existem mais funcionários públicos nestas funções, tudo é repassado para as empresas de locação de mão de obra. A pergunta que fica é: essa despesa entra na conta do gasto com pessoal, que tem limitação de comprometer até 60% da arrecadação?

Congresso LGBTI

A OAB-SC sedia de 25 a 27 deste mês o 9º Congresso Nacional dos Direitos das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais (LGBTI). Terá 29 palestras e painéis ministrados pela advocacia, por médicos, políticos, representantes de entidades ligadas ao público LGBTI e representantes do Supremo Tribunal Federal (STF). Uma das atrações é um pocket show da mulher trans, atriz, cantora e militante do movimento social em Florianópolis, Selma Light.

Cópia

Bolsonaro está ficando cada vez mais parecido com seus antecessores, até nos detalhes, entre eles a demonstração de poder. Precisava aquela cinematográfica saída de sua comitiva presidencial, do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, na companhia de 11 veículos blindados de luxo?

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