Corporativismo

Que decepção! Vários deputados federais de SC derem seu voto pela manutenção do mandato do colega Wilson Santiago (PTB-PB ), na noite de anteontem, afastado em dezembro por pesada e provada corrução, denunciada pela Procuradoria-Geral da República, que conseguiu suspendê-lo por liminar do  ministro Celso de Mello, do STF. Votaram sim, para não manter seu cargo: Ângela Amin (PP), Carmen Zanotto (Cidadania), Caroline de Toni (PSL), Coronel Armando (PSL), Daniel Freitas (PSL), Fabio Schiochet (PSL), Geovania de Sá (PSDB), Gilson Marques (NOVO), Hélio Costa (Republicanos), Ricardo Guidi (PSD) e Rodrigo Coelho (PSB).

Conhecimento técnico

A bancada do PSL na Assembleia Legislativa busca conhecimento técnico para analisar a proposta de reforma na Previdência Social do Estado. Ontem ocorreu a primeira reunião. O líder da bancada, Sargento Lima, disse que o objetivo é capacitar e dar subsídios aos deputados para que eles possam defender “este importante instrumento, que vai resguardar a Previdência de um iminente colapso financeiro”.

Malandragem

Que sirva de alerta decisão do TJ-SC que condenou duas servidoras municipais de Ermo, no sul do Estado, que se candidataram a cargo de vereadora, nas eleições de 2016, só para usufruir de licença de três meses. Uma obteve um voto e a outra nenhum. Perderão bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, com a obrigação de ressarcir integralmente a Prefeitura (caso ainda não o tenham feito), com incidência de juros e correção monetária, o que receberam naquele período (R$ 4,5 mil cada uma).

Homofobia

A homofobia é mais que explícita no futebol catarinense, em todas as divisões: até onde se sabe, em nenhum clube existe a camisa com o número 24, que no jogo do bicho representa o veado. Atitude que começa a mudar, fora daqui: Flamengo, Santos, Fluminense e Bahia iniciaram a campanha “Número do Respeito” e passarão a usá-la com os dois dígitos nas costas. A verdade é que não se trata de um número, apenas; ela concentra em si terrível carga de preconceito.

Grosseria

O fato de provocar a divulgação de uma nota de repúdio em nome de todo Legislativo estadual, demonstra o tamanho da grosseria do secretário estadual da Infraestrutura e Mobilidade, Carlos Hassler, que impediu o deputado Valdir Cobalchini (MDB), de participar de reunião com ele, em que acompanharia o prefeito de Pinheiro Preto. Um pedido de desculpas pouco arrumaria o estrago feito.

Decoro

A bancada feminina na Assembleia Legislativa, que acionou o colega Jessé Lopes na Comissão de Ética da Casa, por quebra de decorro parlamentar (se for adiante deve receber uma advertência), talvez não seria tão dura e incisiva se ele fosse um pouco menos machista e publicamente fizesse um pedido de desculpas às mulheres. Lopes afirmou, há dias, que elas gostam de ser assediadas.

Fogo amigo

Do mesmo PSL de Carlos Moisés, o deputado Felipe Estevão fez seu primeiro discurso na Assembleia Legislativa confirmando o que se sabia apenas nos bastidores: fará “oposição firme” ao governador e seu governo, a quem acusa de ter à sua volta uma “equipe amadora”.

Chicote 

Boa parte dos colunistas políticos do jornal  “O Globo”, a exemplo dos da “Folha de S. Paulo”, batem dia sim, outro também, em Bolsonaro e no governo. Exemplos de ontem, no alto do portal e na versão impressa do diário carioca: “Um presidente leniente com a corrupção” (texto assinado por Ascânio Seleme); “Bolsonaro faz populismo irresponsável” (Carlos Alberto Sardenberg)  e “O presidente contra os índios” (Bernardo Mello Franco”. Este último há meses demonstra ter compulsão em atacar, sem trégua.

Briga animal

Disputa iniciada em 2010 encerrou-se anteontem: o TJ-SC decidiu que a bebida Red Horse (cavalo vermelho, em tradução literal), produzida em Joinville e vendida em quase todo Brasil, não é uma imitação da Red Bull (touro vermelho), marca mundialmente presente em 171 países. Ambas são bebidas energéticas.

Pechincha

Levantamento da Secretaria de Turismo de Brasília revela que o preço médio de passagem ida e volta, saindo de qualquer aeroporto do país, mais hospedagem em hotel três estrelas, com café da manhã, estacionamento e rede wifi, para os dias de carnaval na capital federal está em inacreditáveis R$ 665. Sem comparação nenhuma com os preços do momento numa certa ilha do Atlântico Sul.

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