Depois da covid

Pesquisa encomendada pelo site internacional Booking.com, que contou com mil entrevistados no Brasil, divulgada pelo colunista Ancelmo Goes, detectou que, depois a pandemia, o brasileiro vai com tudo para programar uma viagem. Quando indagados sobre o destino preferido, os três mais citados foram Porto de Galinhas, em Pernambuco; Maragogi, em Alagoas; e Florianópolis.

Resposta imediata

O governador Carlos Moisés respondeu imediatamente os contundentes apelos de deputados estaduais e promotores públicos quanto à histórica evasão escolar em SC. Lançou o programa Bolsa Estudante, com aporte de R$ 375 milhões para garantir auxílio financeiro de R$ 6 mil por ano a 60 mil alunos de ensino médio da rede estadual. Não se conhece iniciativa parecida em outros Estados.

O que sobra

Protegida desde a Constituição de 1988, a Mata Atlântica continua sendo diminuindo em SC. De 1985 a 2020, 12 Estados perderam aquela  vegetação nativa. A maior perda foi a da Bahia (9.642 km2), seguida por Rio Grande do Sul (6.899 km2), SC (6.359 km2) e Paraná (com 3.744). Mas nem tudo é tragédia: de 2000 a 2010 houve recuperação de 5.754 km2 de florestas do bioma.

Vizinhas e juntas

Os joinvilenses receberam com simpatia e regozijo um negócio formalizado nos últimos dias. A Docol, maior exportadora de metais sanitários da América Latina, adquiriu a vizinha suíça Franke, do mesmo ramo e até então uma fraterna concorrente de bairro. Pais, filhos e irmãos de algumas de dezenas de famílias locais são funcionários de uma ou de outra. Agora festejam estar numa só.

Agito em Joinville

Ao contrário de Florianópolis, a cultural volta a fervilhar em Joinville. O Instituto Internacional Juarez Machado está reabrindo ao público suas exposições temporárias com novidades, como a  exposição” Brasil e França, uma relação de 500 anos”. No mesmo local está uma imperdível mostra de desenhos de Juarez Machado. E neste sábado, 25, a partir das 10 horas, a premiada Asta dos Reis lança  livro de  técnicas e peças de sua arte para artistas, estudantes e público apreciador de artes.

Monopólio criminoso

Pacientes com câncer – e são dois milhões de brasileiros – estão apavorados com a interrupção do fornecimento de radioisótopos e radiofármacos. O que poucos sabem é que sua produção é monopólio estatal e que uma proposta apresentada em 2010 e aprovada pelo Senado permanece há mais de 10 anos na Câmara dos Deputados, sem ser colocada em votação. Propõe a quebra do monopólio. Imagina-se quantos políticos corruptos faturam com isso. São criminosos. Que permanecem impunes.

Reciprocidade

O senador Esperidião Amin (PP-SC) foi à tribuna reclamar uma atitude do governo para discutir a falta de reciprocidade entre Brasil e Estados Unidos na questão dos vistos. Enquanto os cidadãos norte-americanos podem entrar livremente como turistas em nosso território, os brasileiros necessitam de visto para entrar nos Estados Unidos. Humilhação maior é ter que esperar até um ano para renovar o visto e serem  recebidos no consulado de São Paulo.

Antipatia

Falta uma pesquisa para se confirmar a percepção de que beira a unanimidade a antipatia de uma empresa pública municipal em Florianópolis, a famigerada Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap). Alvo constante de corrupção, é campeoníssima em chantagear o contribuinte a quem ela, corporativamente, retribui, com petulância, seguidamente, todo tipo de transtorno.

Militância

Um professor da rede pública estadual, sem que fosse nominado e em que cidade, foi denunciado por suposta militância política em sala de aula. A denúncia é do deputado Jessé Lopes (PSL). O professor teria colado adesivos de natureza política em móvel do Estado, onde também escreveu que “a Bíblia é machista”.

Nova rodada

Não se chegou a nenhum entendimento na audiência de segunda-feira, no Congresso Nacional, e nova será agendada, então com a participação do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, para nova discussão em torno do projeto de lei 208/2018, que redefine os limites do Parque Nacional de São Joaquim e muda seu nome para Parque Nacional da Serra Catarinense.

Só lá

Mais uma da série “Só lá”, que acontece no Rio de Janeiro. Seu Tribunal de Justiça aprovou por unanimidade o pagamento de verbas de “direitos pessoais”, retroativos a 2005, sem explicar o que se trata e o valor. Pobre povo o carioca e o fluminense.

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