Derrotas

A literatura catarinense só tem colhido derrotas em tempos recentes. Uma das principais foi deixar de ser disciplina nos cursos de Letras das universidades estabelecidas no Estado, públicas e privadas. Um projeto de semanas atrás propunha que nas bibliotecas públicas de SC fossem reservados espaços específicos para livros de autores catarinenses. Foi vetado pelo Executivo.  Na volta ao Legislativo, o veto foi mantido. Lamentável.

Astros

Carlos Moisés voltou ao cargo de governador. Ele é do signo de aries.  Para os nascidos em agosto, como ele, o astrólogo Oscar Quiroga previu, ontem: “As coisas não se acertam por si sós, mas com a ajuda das pessoas pertinentes, que ficam ao seu lado na luta atual. Procure valorizar essas pessoas, porque sem a ajuda delas tudo seria muito mais difícil”. Para Daniele Reinehr, leonina, a previsão foi de que “as ideias são boas, mas se não forem praticáveis o mais rapidamente possível, melhor será substituir por outras, que tenham aplicação prática de imediato. Este é um momento de execução, só valem as ideias práticas”.

Retrovisor

A volta do voto impresso, objeto de uma proposta de emenda constitucional, é uma dessas discussões inúteis do momento, com Bolsonaro à frente, e com apoiadores apaixonados. Dentre eles o deputado federal Hélio Costa (Republicanos-SC).

Bússola

Vem causando perplexidade o veto da então governadora Daniela Reinehr a projeto do Executivo aprovado pela Assembleia que autorizava o uso de R$ 350 milhões em recursos estaduais nas obras em rodovias federais no Estado. Nada demais se o projeto não tivesse origem no Executivo. Ela vetou projeto dela mesma. Por inconstitucionalidade. Freud explica isso?

Aplauso

Os deputados estaduais aprovaram esta semana uma moção de aplauso ao modelo de gestão pública municipal de enfrentamento e prevenção à covid-19 conduzido pelo prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos ) e sua equipe. Não tem segredo nenhum, só bom senso: conseguiu conciliar ações em prol da saúde da população com medidas paralelas sem penalizar tanto os setores econômicos. A cidade tem uma das melhores taxas de recuperação de infectados do país, superior a 97%.

Felicidade 1

O senador Jorginho Mello (PL-SC) é só felicidade por estes dias. A Câmara dos Deputados aprovou esta semana proposta que torna permanente o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), criado a partir de projeto seu, para socorrer o setor durante a pandemia de covid-19. Os números do programa impressionam: em 2020 socorreu cerca de 520 mil micro e pequenos negócios com valor estimado em R$ 37 bilhões.

Felicidade 2

Outro senador catarinense feliz  é Esperidião Amin. Ele foi relator do projeto de lei, sancionado ontem pelo presidente Jair Bolsonaro e transformado em lei, que concede facilidades nas regras de refinanciamento das dívidas de Estados com a União. A intenção é socorre-los para que continuem enfrentando as crises sanitária e econômica decorrentes da pandemia.

Disciplina

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados rejeitou projeto  para que a avaliação dos alunos dos ensinos fundamental e médio seja composta em 70% por provas e em 30% por participação em sala de aula, responsabilidade, pontualidade e disciplina, esta entendida como respeito às regras do colégio, ao professor e aos colegas. Concluiu-se que critérios e considerações quanto a comportamentos dos alunos são instrumentos frequentes de calibragem da relação professor-aluno e que ao terem que ser explicitados e ‘medidos’ por força de lei, se poderia abrir espaço para controvérsias e judicializações. É verdade.

Malandro

Em decisão incomum, o TJ-SC condenou um médico de município do Alto Vale do Itajaí a pagar uma multa de R$ 918 para cada hora não trabalhada em sua jornada normal contratada.  Recebia R$ 14.688,31 mensais. Houve semana em que não chegou a cumprir 10 das 40 horas semanais. Tentou justificar as faltas com atestados. Comprovou-se que na verdade, conforme provas buscadas nas redes sociais, estava passeando com a família. Se toda prefeitura resolvesse fazer isso….

Liberação

Agora só depende do governador Carlos Moisés para virar lei projeto que reconhece as atividades dos setores de feiras e eventos como essenciais em SC, mesmo em períodos de pandemia, epidemia, calamidade e emergência.

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