A partir de informações repassadas por moradores, a Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente, através de seu secretário, Ademar Murceski, e o escritório local da Epagri, por meio de seu chefe, o engenheiro agrônomo Victor Alisson Gomes, detectaram um foco de caramujo gigante africano, considerado de grau de infestação alto, em um terreno de cerca de 360 m2  na Rua Jardim Azaléia, no bairro Cascata.

Foto: Divulgação.

Um foco idêntico ocorreu em Nova Trento há cerca de cinco anos, no bairro Trinta Réis.  Como na primeira ocorrência, o engenheiro a Epagri acha que o molusco chegou em Nova Trento dentro ou atracado em vasos de plantas ou com seus ovos misturados em sacos e vasos de humus, como também em terras soltas. Um molusco desta variedade, que é hermafrodita (tem dois sexos) é capaz de produzir, em seu ciclo de vida, cerca de 400 ovos.

Devido aos altos riscos à saúde humana se houver contato, de imediato o proprietário foi orientado para fazer a limpeza do terreno, retirando os entulhos e fazendo corte na vegetação, para imediata esterilização com cal virgem em toda sua extensão.

Recomendação

A ação de vigilância do caramujo gigante africano (Achatina fulica) é para que a população saiba identificar e lidar com ele, considerado uma praga agrícola, com risco à saúde humana.  É um hospedeiro de parasitas que podem causar meningite e, junto com esta, degeneração do sistema nervoso, causando inclusive a morte. A eliminação incorreta do animal pode resultar em outros tipos de problemas, como a proliferação de mosquitos e do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A principal recomendação é que não se se deve pegar os caramujos diretamente com as mãos, sem o uso de luvas descartáveis, pois a contaminação se dá através do muco.  Também jamais deve ser consumido.

Para evitar a proliferação desta praga, a sugestão é que os  proprietários mantenham os lotes sempre limpos, roçados e sem entulhos. O controle químico deve ser sempre a última alternativa. Uma forma mecânica é atrair o caramujo para um local específico molhando um tecido com cerveja ou leite no início da noite, e deixar o pano úmido nos locais de ocorrência. O caramujo será atraído pelo cheiro. Desta forma fica mais fácil a captura e eliminação.

Um alerta necessário: não utilizar sal, pois além de prejudicar o solo, os animais mortos (conchas) vão servir de criadouros para mosquitos ou moscas.

Em caso de dúvida sobre qual tipo de caramujo encontrado, entrar em contato com a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente para que possa ser feita a correta identificação. Os telefones são (48) 3267-3280 e (48) 99185-1990.

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