Devastação

As perdas ocasionadas pelo recente ciclone bomba em SC vão se refletir no bolso do consumidor, especialmente daquele que gosta de uma  fruta muito apreciada. O relatório feito pela Secretaria da Agricultura em conjunto com a Epagri, aponta o segmento econômico da bananicultura como um dos mais atingidos: dos 29 mil hectares cultivados no Estado, houve perdas em 20 mil, especialmente nas regiões de Criciúma, Joinville e Itajai. Só nas duas últimas o prejuízo foi de R$ 226 milhões.

Começo do fim?

É verdade. A agora oficializada tramitação do processo de impedimento do governador a da vice-governadora, que pode até não resultar em nada, parece o começo do fim da expectativa daqueles milhares de eleitores que esperavam, através de ambos, o fim da velha política em SC.

Farda

Os institutos de pesquisa ainda não se dispuseram a levantar, com os eleitores, como eles avaliam a presença de militares em cargos executivos públicos, como o capitão Jair Bolsonaro. Daria uma base mais segura para o agora coronel da reserva da PM de SC, Araújo Gomes, que pretende disputar o lugar de Gean Loureiro (DEM) na Prefeitura de Florianópolis.

Violência em baixa

A Polícia Militar de SC comemorou a queda da taxa de crimes violentos letais intencionais em junho. Foi o menor índice histórico desde 2008. Naquele mês foram registrados 57 e para julho a queda também é esperada. Em 2019, até 22 de julho, haviam sido registrados 43, enquanto que no mesmo período deste ano são 32 até o momento. O comandante-geral da PMSC, coronel Dionei Tonet, atribui a expressiva queda, primeiramente, ao trabalho preventivo e de inteligência que vem sendo realizado há muitos anos. Os chamados CVLI dizem respeito aos crimes de homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, latrocínio, feminicídio e morte por intervenção do agente do Estado.

Susto

O governador Carlos Moisés ficou pasmo ao saber do início de tramitação do processo, na Assembleia Legislativa, que pode afastá-lo do cargo por crime de responsabilidade, assim configurado por conceder aumento salarial a procuradores do Estado por meio de decisão administrativa. É que na mesma quarta-feira os deputados estaduais festejavam uma promessa feita solenemente por ele: pagar as  emendas impositivas  de 2018 e 2019, para os municípios, até o final deste ano. São R$ 491 milhões que os deputados podem destinar conforme suas preferências.

Balaio de gatos

Para a cidadão comum está difícil entender o que acontece na política catarinense. Em maio passado a deputada Ana Campagnolo (PSL) protocolou o pedido de impeachment do governador, do mesmo partido. O deputado Maurício Eskudlark (PL), ex-líder do governo na Assembleia Legislativa, foi coautor do pedido. Ambos festejam o encaminhamento de um dos pedidos de impedimento.

Condenação suspensa

Informou-se aqui, esta semana, que a cada 10 decisões do TJ-SC, quase nove são confirmadas em recursos ao Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). Só foi elogiar que veio a exceção, anteontem. O STF concedeu em habeas corpus para suspender condenação a um acusado de peculato que não foi intimado pessoalmente da decisão que o condenou. Por mais absurdo que possa parecer, não foi deferida a ele a consagrada prerrogativa do direito de recorrer. O caso é originário de Concórdia.

Prioridade

Não precisa disso, bastando apenas o bom senso, mas vá lá. Acaba de ser sancionada a lei estadual 17.960 que dá prioridade de atendimento aos profissionais de saúde na destinação de equipamentos de proteção individual e na testagem para covid-19 enquanto durar a atual pandemia. Justíssimo.

Árabes

O Brasil tem 12 milhões de árabes e descendentes, conforme pesquisa divulgada esta semana com base em estudo feito pelo Ibope. Começaram a chegar por volta de 1870. Em SC se destacam em áreas como o comércio, indústria, turismo, medicina e até na política, com o senador Esperidião Amin como seu ícone. As três regiões de maior presença árabe no Estado são a Sul, em especial Criciúma e Tubarão, a de Lages e a Grande Florianópolis.

 

Deixe um comentário

Por favor, digite seu comentário
Por favor, digite seu nome