Educação especial

Em um ano de tantos desafios, a educação especial em SC registra dois grandes êxitos: o sucesso do atendimento remoto, que conseguiu romper o isolamento com o uso de tecnologias acessíveis, e o investimento anual recorde, que ultrapassou os R$ 362 milhões. À frente desses números está a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), responsável pela coordenação técnica e pelos repasses financeiros para as 224 instituições parceiras que beneficiam cerca de 22 mil alunos.

É um assalto?

Para uma inflação oficial acumulada de 4,31% de janeiro a novembro, eis que a Agência Reguladora de Serviços Públicos de SC (Aresc) autorizou o repasse de uma tal de “parcela de recuperação e atualização do preço do gás e transporte” às tarifas de serviços de distribuição de gás natural no Estado. Como sempre, há uma explicação oficial, desta vez para dizer ao consumidor que o reajuste médio, considerando todos os segmentos de consumo, será de 28,32% e entrará em vigor a partir de 1° de janeiro. O efeito médio esperado para cada segmento é de 13,43% para o consumidor residencial, 16,60% para o comercial, 28,51% para o industrial e 30,17% para o automotivo. Socorro!

Relato assustador 1

Sandra Mara Xavier, psicóloga clínica terapeuta, inscrita no Conselho Regional de Psicologia/SC, fez, em rede social, um relato assombroso: ela atendeu de segunda-feira, 21, até 23, 12 pacientes em estado grave de depressão, ansiedade e síndrome de pânico. Quatro pacientes dela se suicidaram desde março de 2020 e recentemente mais um quase se foi também.

Relato assustador 2

No seu relato ela fez um apelo aos meios de comunicação que parem de só divulgar notícias ruins. Alerta que as pessoas não  estão adoecendo e morrendo só da covid-19, e sim de depressão,  pânico e suicídio. Tem razão, em parte: não se deve deixar de faltar com a realidade e com a verdade, mas também ficar publicando só  informações negativas não é nada saudável para ninguém.  Tem notícia boas surgindo sim, informações boas, inclusive de cura.

Liderança folgada

Mais uma pesquisa dá a Bolsonaro 36% das intenções de voto no 1º turno se for candidato em 2022. É a da PoderData realizada de 21 a 23 deste mês. Ele fica 23 pontos à frente do 2º colocado (Fernando  Haddad/PT) na simulação testada. Foram realizadas 2.500 entrevistas em 470 cidades de todas as 27 unidades da Federação. O presidente se dai se sai melhor do que a média geral nas regiões Centro-Oeste (46%), Norte (45%). Depois vem o  Sul (SC, Paraná e Rio Grande do Sul), com 45%.

Privatização 1

As distribuidoras de energia estão no radar de privatizações em 2021, ano de pouca influência de disputas eleitorais afetando o calendário. Estão no foco, além do avanço do processo de desestatização da Eletrobrás, a venda dos braços de distribuição e de geração e transmissão (GT) da estatal gaúcha CEEE, a distribuidora amapaense CEA, além de possíveis avanços na desestatização da mineira Cemig.

Privatização 2

Outra estatal que pode vir a ser privatizada é a catarinense Celesc, mas o caso é visto mais como uma possibilidade do que como uma operação provável, segundo analistas ouvidos pelo “Estadão”.  O governador Carlos Moisés (PSL) tem negado a intenção de privatizar a empresa elétrica, embora já tenha afirmado que a venda vai ocorrer “no momento certo”.  Caso avance, a EDP Brasil está bem posicionada para assumir o controle da companhia. A empresa alcançou 29,9% de participação na estatal, fatia que tem crescido ao longo do tempo, e já declarou considerar um investimento estratégico para seus planos no País.

Afinações 

Presidente da Frente Parlamentar da Pequena e Micro Empresa, o  senador Jorginho Mello (PL-SC), falou muito com Bolsonaro durante suas férias, semana passada, em São Francisco do Sul. Recebeu dele a garantia de que será sancionada a prorrogação do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), do qual foi autor do projeto, que já disponibilizou R$ 32,9 bilhões de crédito para micros e pequenas empresas, por meio de mais de 450 mil contratos. A taxa de juros é a Selic, hoje em 2%, acrescida de 1,25% ao ano. Os recursos podem servir para pagar funcionários, contas de luz e água, aluguel, compra de matérias-primas e mercadorias, entre outras. Também podem ser direcionados a investimentos, como compra de máquinas e equipamentos, ou reformas.

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