Após o inusitado aparecimento de um filhote de jaguatirica, na localidade de Vasca, no bairro Trinta Réis, semana passada, uma outra ocorrência chamou a atenção das autoridades ambientais na tarde de ontem, 28, no mesmo bairro. Uma dona de casa, ao sair da cozinha para estender roupas no varal de sua casa, deparou-se com um tucano, no chão, aparentemente sem forças para voar, mas agitado porque um gato o ameaçava.

Foto: Divulgação

A própria dona de casa tomou a iniciativa de salvá-lo, agarrando-o com as próprias mãos e prendendo-o em uma gaiola. Ela mesma telefonou para a Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente e para o local deslocaram-se o engenheiro agrônomo Victor Alisson Gomes e o médico veterinário da mesma secretaria, Daniel Lemke.

Como a ave aparentava total normalidade, Victor e Daniel foram até o Morro da Cruz, onde à libertaram, ainda na tarde de ontem. Coincidentemente, no local em que a ave foi libertada, Victor e Daniel se depararam com uma outra animal pouco comum: um esquilo que apareceu na frente deles, saltitante.


O engenheiro agrônomo confessa que até agora não tinha conhecimento da presença deste animal em terras neotrentinas

Conforme a literatura existente, os  esquilos pertencem a uma grande família de mamíferos roedores de pequeno e médio porte conhecida como Sciuridae. No Brasil, são também conhecidos como serelepe, caxinguelê, caxinxe, quatimirim, quatipuru,  agutipuru ou acutipuru.

Os esquilos estão espalhados por quase todo o mundo, a maioria nas zonas de climas temperado ou tropical, mas também em algumas zonas de clima frio. Como todos os roedores, possui presas fortíssimas, com que roem sementes com facilidade, principalmente bolotas.

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