Encontros

Nesta quarta-feira, em Florianópolis, a Federação das CDLs dá início à série de encontros de dirigentes lojistas de acordo com as regiões metropolitanas. O evento será no Hotel Castelmar, e tem na pauta apresentação de números do SPC, principais investimentos da entidade e de interesse do varejo e ainda debates sobre aperfeiçoamento empresarial. Ao todo serão 11 encontros semelhantes em todas as regiões do Estado.

Foto: Divulgação


 

Oportunidade roubada

O governo estadual torrou mais de R$ 600 milhões por ano na manutenção das parasitárias (agora finalmente extintas) agências de desenvolvimento regional. O dinheiro que dava para aquele verdadeiro cabide de empregos faltou para a educação superior. Raimundo Colombo e Pinho Moreira não cumpriram o que determina a Constituição Estadual e deixaram de repassar às universidades comunitárias os 5% do total anual investido em educação (Artigo 170), em bolsas de estudo. De 2011 a 2017 foram R$ 908 milhões. E por isso milhares de estudantes não conseguiram entrar na sonhada faculdade. Uma crueldade, especialmente em relação aos menos favorecidos financeiramente. Mesmo assim, o sistema Acafe faz milagres: tem 11 mil acadêmicos mantidos com bolsas pelo Artigo 170. Mas se a lei (e a Constituição de SC) fosse respeitada como deveria, poderiam ser 32 mil. Quase o triplo.

Esqueletão

É estranho que nenhum deputado estadual tenha apresentado emenda à reforma administrativa mandada ao Legislativo pelo governador Carlos Moisés propondo algo em torno da empresa estatal SC Participações e Investimentos (Invesc), criada em 1995 pelo governador Paulo Afonso Vieira com o objetivo de trazer recursos do mercado financeiro para a realização de obras de infraestrutura no Estado. Seu assustador passivo atual gira em torno de R$ 5 bilhões. E sabe-se que é aquele otário de sempre quem vai cobri-lo, mais cedo ou mais tarde.

Entraves

Evidentemente que dentre centenas há um ou outro projeto ou investimento que tenha algum comprometimento ambiental, até involuntário e de boa fé diante do cipoal legal na área. Mas saber que em SC há cerca de R$ 70 bilhões de investimentos parados aguardando liberação de licenças ambientais e burocracia, é inaceitável. São milhares de empregos, outro tanto de tributos, que não estão sendo gerados.

Provocações

Soa a provocação a que foi feita pelo Datafolha, instituto de pesquisas da Folha de S. Paulo, que no último levantamento, publicado domingo, resolveu inovar com perguntas inéditas até então. Entre elas duas: uma pedindo para o entrevistador responder quem, entre Lula, Dilma e Bolsonaro trabalha mais. Outra quem é mais e menos inteligente entre os três. Não faltou perguntar quem rouba mais e quem é mais honesto?

Submersos

Um fato em comum une o ex-senador Paulo Bauer (PSDB-SC) e o ex-deputado federal Valdir Colatto (MDB-SC) depois de assumir, respectivamente, cargo na articulação do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional, junto ao gabinete do ministro Onix Lorenzoni, da Casa Civil,  e de diretor do Serviço Florestal Brasileiro: submergiram. Ninguém mais soube deles e ninguém mais viu. Mas ganham um belo salário.

Empurra

A equipe do governador Carlos Moisés se prepara para não ficar com a bomba no colo, e o desgaste político consequente, herdada do governo passado, diante da possibilidade, como prevista em estudo da Federação das Indústrias (Fiesc), de que poderá haver atraso na entrega do acesso novo e quase pronto  ao aeroporto de Florianópolis.  O jogo de empurra é deprimente, vergonhoso. Um festival de incompetência.

Desburocratização

Coordenada pelo deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC), vem a lume, hoje, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, uma frente parlamentar para combate à burocracia e para desafogar o Poder Judiciário, que acumula cerca de 100 milhões de processos em tramitação, conforme o Conselho Nacional de Justiça. Que tal começar pelo fim das férias de 60 dias para os magistrados?

Politização

Depois de um tempo impedido, o Diretório Central dos Estudantes da Universidade do Estado (Udesc) foi autorizado a voltar às atividades, com eleição dias 20 e 21 de maio. E eleição muito politizada, entre direita e esquerda. A esquerda centra ataques na reforma da Previdência e em Jair Bolsonaro. A direta prefere temas de interesse direto dos estudantes.

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