Entre as melhores

Três universidades públicas brasileiras estão entre as 10 melhores da América Latina, conforme ranking da consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS). A Universidade de São Paulo (USP) aparece em segundo lugar pelo terceiro ano consecutivo, com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em quinto e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em nono. Dentre as  25 melhores da América Latina, está lá, orgulhosamente, nossa UFSC, em honroso 23º.

Confiar ou não?

Perguntar não ofende: qual a valia ou a credibilidade da lista de 989 nomes de agentes públicos ficha-suja,  por terem contas julgadas por “irregularidade insanável e em decisão irrecorrível”, e por isso considerados inelegíveis para cargos públicos, entregue pelo Tribunal de Contas do Estado ao Tribunal Regional Eleitoral se, dia a dia, vários deles estão tendo suas candidaturas deferidas? Que milagre que se operou para a irregularidade se tornar sanável?

Em evidência

Se não mandam pessoal seu, os maiores veículos de comunicação do país agora contratam repórteres free-lancer para cobrir a intensa agenda do falante vice-presidente da República, Hamilton Mourão, cada vez mais em rota de colisão com Jair Bolsonaro. Por isso que a visita do general a SC, dia 25, para fazer palestra na Associação Empresarial de Criciúma, já chama atenções. Diga o que diga, tudo vira notícia e polêmica. E cada vez mais gente letrada quer ouvi-lo.

Limites

Em nota pública, mais de 140 organizações da sociedade civil estão condenando a tentativa do governo federal de controlar o trabalho realizado por ONGs no Brasil, especialmente na região da Amazônia. É preciso dizer que ali, com exceções, há petulantes, digamos assim.  Um exemplo: a estrangeira Greenpeace conseguiu há mais de cinco anos a proibição, única no mundo, da observação embarcada de baleias em SC. Porque nenhuma brasileira assumiu a demanda?

Respeito

O deputado estadual Vicente Caropreso (PSDB), que é uma voz muito ouvida na Assembleia Legislativa em assuntos de saúde, por ser um respeitado médico neurologista, está tenso com o que vem acontecendo: a curva de contágio pelo covid-19 subiu tanto em SC que já ultrapassou o terrível pico registrado em agosto. A governadora interina, Daniela Reinehr, tem recorrido a ele em busca de conselhos e  novas estratégias de enfrentamento. Uma delas é o reforço na comunicação, que é bem feita, diga-se. O problema é que muitos querem fingir que a pandemia não existe ou já passou.

Corruptos

O deputado estadual Bruno Souza (Novo), está encontrando “corruptos de baixo calão” entre prefeitos “que achacam empresários da construção civil oferecendo facilidades na aprovação de projetos”. Este espaço sabe disso desde seus tempos de foca. Souza deveria incluir mais uma categoria nos achacadores: os vereadores.

Comparação

Do equilibrado senador Major Olímpio (PSL-SP) sobre os últimos destemperos dos ocupantes dos Palácios do Planalto e Bandeirantes: “Quanto mais vejo as atitudes de Bolsonaro e de Doria, mais admiro meu cachorro”.

Mais inspirações

O caso da catarinense Mariana Ferrer continua rendendo. Motivou o senador Fabiano Contararo (Rede-ES) a apresentar projeto de lei estabelecendo que o atendimento policial e pericial das vítimas de crimes contra a dignidade sexual seja feito, sempre que possível, por profissionais capacitados, preferencialmente mulheres. Também estabelece regras adicionais nos casos de inquirição de vítimas e testemunhas de crimes contra a dignidade sexual, a fim de obrigar os agentes públicos a não atuarem ou permitirem a revitimização da ofendida.

Pensando bem….

Projeto de lei que começou a tramitar na Câmara dos Deputados obriga vereadores, deputados e senadores a se submeterem a exame toxicológico antes de tomarem posse no cargo para o qual foram eleitos e também anualmente, durante o exercício do mandato. Haveria uma grande renovação, sem dúvida. O autor da pérola é Felício Laterça (PSL-RJ).

Impossível

Este espaço se solidariza com o sofrimento de leitores, por experiência pessoal, que buscam ajuda pelo telefone 135, do INSS. Conseguir resposta, em qualquer horário do dia e da noite, tanto em dia útil, como sábados, domingos e feriados, é como acertar na loteria. Revolta e humilha, porque quase sempre se busca um direito. Imagine-se as pessoas simples e humildes, coitadas.  Acabam nas mãos de aproveitadores.

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