Foto: Divulgação/PMNT

Após a devida capacitação, onde aprenderam técnicas para serem realizadas dentro de sala de aula, os professores da rede municipal de ensino do pré-escolar ao 9º  ano estão ensinando a prática da meditação aos estudantes neotrentinos.

A novidade integra o projeto “Me Editando” , elaborado pela psicóloga da Secretaria de Educação Yasmin Sauer Machado.  O objetivo é trabalhar os aspectos emocionais dos estudantes e professores por meio da meditação, proporcionando um momento para olharem para dentro de si, abrindo espaço para uma vida mais plena, saudável e feliz.

A meditação reduz o estresse, promove empatia e fortalece a cultura de paz,  e ao ser desenvolvida no ambiente escolar auxilia na formação integral do estudante, como preconiza a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), argumenta a psicóloga.

Os professores receberam um roteiro com as meditações, mas possuem total autonomia para adaptá-lo conforme a sua realidade. “Os resultados têm se mostrado bastante satisfatórios com o aumento da concentração das crianças e adolescentes, diminuição da agressividade, melhora nos relacionamentos interpessoais e autoconhecimento”, relata a psicóloga.

Bullying

Outra atividade que envolve a mesma psicóloga são as rodas de conversa nos finais de semana sobre bullying, assim chamada a  prática de atos violentos, intencionais e repetidos contra uma pessoa indefesa, que podem causar danos físicos e psicológicos às vítimas. O termo surgiu a partir do inglês bully, que significa tirano, brigão ou valentão, na tradução para o português.

Para combate-la, a psicóloga Yasmin Sauer Machado e a estagiária de psicologia, Ana Claudia da Silva, iniciaram na última semana rodas de conversa sobre o tema com os alunos dos anos finais (de 6º ao 9º ano).

Nesses encontros são abordados o respeito às diferenças, proporcionando um olhar diferenciado para os preconceitos e julgamentos que estão inseridos na sociedade. O objetivo é contribuir para um ambiente escolar mais saudável e acolhedor, além de permitir momentos em que os adolescentes possam  refletir sobre seus atos, praticarem a empatia e serem agentes de mudança dentro da escola.  Ao longo de abril as rodas de conversa irão acontecer em todas as unidades escolares que possuem anos finais.

 

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