Faltam pediatras

Acerca do grave problema da superlotação das unidades de saúde em várias cidades de SC, em razão de doenças respiratórias, na sexta feira o MP-SC instaurou inquérito civil para apurar falha no atendimento primário em Florianópolis, onde a situação é mais latente. Detectou-se que a Capital catarinense conta atualmente com apenas sete pediatras (digno de um estudo do Conselho Regional de Medicina), carência que se repete em outras cidades. Essa realidade, aliada à baixa cobertura vacinal, é uma das principais causas dessa triste e desafiadora situação.

Agenda de Alckmin

Pré-candidato a vice-presidente na chapa de Lula, o ex-governador paulista Geraldo Alckmin montou um calendário de viagens solo, a partir de 5 de agosto, para diferentes destinos do país com o propósito de quebrar resistências do empresariado, especialmente do agronegócio, ao ex-presidente. Começará por SC, vindo depois o Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Tocantins. Em 2018, os catarinenses deram 75,92% dos votos a Bolsonaro no segundo turno. Performance que não se mantém mais em tal nível, mas que continua lá em cima.

Piso da enfermagem

Vários hospitais privados de SC e suas entidades de classe autorizaram sua associação nacional a emitir posicionamento acerca da Proposta de Emenda Constitucional que instituiu um piso para os profissionais da área de enfermagem. O que se questiona é que a festejada  aprovação não veio acompanhada da identificação de fontes de custeio ou compensações.

Parque nacional

Começou a tramitar no Congresso Nacional o projeto de lei 1797/22, do deputado federal Darci de Mattos (PSD-SC), que transforma o Parque Nacional da Serra do Itajaí em floresta nacional, mantidos os quase 57 mil hectares em áreas de Mata Atlântica de municípios localizados no Vale do Itajaí, conforme decretos presidenciais de 2004 e 2006. A categoria floresta nacional permite a existência de propriedades particulares no interior da unidade, desde que o uso seja compatível com o manejo e com a conservação.

Justiça que funciona

Do total de 31 mil casos julgados na primeira instância da Justiça do Trabalho em SC este ano, 46% (14,9 mil) foram soluções consensuais entre patrões e empregados, o mesmo percentual do primeiro semestre de 2021. É o maior índice do país, que vem se repetindo há pelo menos 10 anos. Mais:  em 2018, os juízes do trabalho de SC levavam em média nove meses para proferir uma sentença; em 2020, o intervalo caiu para seis meses. Em algumas unidades, como a 1ª Vara de Fraiburgo, o tempo médio do ajuizamento à sentença de primeiro grau é de 30 dias.

Presidente

Devido às férias do ministro Humberto Martins, até o dia 31 o catarinense Jorge Mussi estará na presidência do Superior Tribunal de Justiça, a segunda maior instancia judicial do país. E nele despachará presencialmente,  analisando os processos com pedidos de medidas urgentes e as matérias de competência da presidência.

Solidariedade

O presidente da Fundação de Apoio ao Hemosc e Cepon, Michel Scaff, disponibilizou insumos, como agulhas, seringas, catéteres e compressas, ao Hospital Infantil Joana de Gusmão, para auxiliar na superação da crise com a superlotação daquela unidade hospitalar da Capital. A Fahece é a fundação filantrópica que administra o Centro de Pesquisas Oncológicas e o Centro de Hemoterapia de SC, além do Samu em SC.

Escoliose

Começou a tramitar na Câmara dos Deputados semana passada projeto de lei subscrito por vários deputados, dentre eles os catarinenses Celso Maldaner (MDB) e Darci de Mattos (PSD), propondo uma política para prevenção de escoliose em crianças e adolescentes. A intenção é garantir tratamento especializado nos estágios iniciais da doença e evitar necessidade de cirurgia.

Fazendo diferença

Aposentada desde 2008 e residindo em Joinville, a velocista paralímpica mineira Ádria Santos espera inaugurar em agosto um instituto na maior cidade de SC para desenvolver seu projeto de inclusão social com crianças, com apoio do banco BV. A propósito e sem citar nomes: é lamentável que nomes catarinenses que se tornaram famosos no esporte tem feito investimentos sociais em outros locais, fora de SC, desprezando suas origens.

Camisa 24

Segue na Justiça carioca curiosa ação do Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, contra a Confederação Brasileira de Futebol porque na Copa América de 2021 não permitiu o uso da camisa 24. A entidade considera a atitude homofóbica. Adendo: nos maiores clubes de SC camisa com tal número não existe.

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