Cerca de 190 pessoas que constituem a família ítalo-neotrentina Sgrott tem um encontro no próximo dia 15, em Nova Trento. O objetivo é rever muitos que já não se viam há muito tempo, trocar informações e vivências, como também estreitar amizades para conseguir reunir um grupo ainda maior a cada ano de reencontro. O congraçamento terá uma programação especial, envolvendo missa no Santuário Nossa Senhora do Bom Socorro e almoço e café no Vita Centro de Eventos.
É uma história que tem início em novembro de 1875 (144 anos), com a chegada de um navio de imigrantes da qual fazem parte três irmãos Sgrott. Porém, bem antes foram encantados pela propaganda de que o mundo estava precisando de pessoas nas Américas, e os panfletos também chegaram à região de Trento/Itália, mais precisamente em Besenello.
Ali moravam os Sgrott. O casal Francesco e Luigia Goller Sgrott tinha cinco filhos e destes três embarcaram para a América/Brasil em busca de vida nova: Domenico, 23, já casado com Domenica Postigel e seus seis filhos; Francesco Giuseppe, 11.; e Angela Leopolda, 19 anos.
Foram encaminhados a Nova Trento, para sua nova terra e com o desafio de construir uma nova era de trabalhos e sonhos. Domenico ficou viúvo e casou novamente com Eva Muraro e tiveram mais filhos. Francesco aqui casou com Caterina Battisti, e a irmã Angela Leopolda casou com João Valle. Todos tiveram muitos filhos. Havia necessidade de mão de obra nas casas.
Destes três imigrantes os Sgrott já chegam à quinta geração, cujos integrantes se espalham por Nova Trento, São João Batista, Tijucas, Brusque, Blumenau, Itajaí, Botuverá, Uruici, Imbituba, Florianópolis, Joinville, Balneário Barra do Sul, Araquari, Joaçaba, Curitiba, Porto Alegre, e nos Estados de Mato Grosso, Rondônia, São Paulo e Paraná, dentre outros paradeiros que ainda estão sendo levantados. Há Sgrott até fora do Brasil, como nos Estados Unidos e Itália, em Besenello.
