Felicidade

A felicidade, estado de espírito cada vez mais raro, quem diria, virou disciplina em universidade. É o que está fazendo a Univali, em seu campus de Florianópolis, desde o início do segundo semestre deste ano, no curso de Estética e Cosmética, de sua Escola de Artes, Comunicação e Hospitalidade.

Foto: Divulgação


 

Em pauta

É bom ver, ler e ouvir analistas políticos catarinenses provocando os principais candidatos a governador, que hesitam no tema, um tanto tabu, que é o repasse do duodécimo – o que o Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério Público e Udesc – tem direito da receita líquida do Estado. Em nenhuma outra unidade da federação o caixa do Estado de SC é tão magnânimo, distribuindo a eles, pontualmente, todo mês, 21,8% líquidos de tudo que entra nas suas burras. Uma iniciativa nesse assunto pode e deve ter reflexos nos executivos municipais e seus repasses para os legislativos, onde o banquete é permanente. Qualquer poste sabe que boa  parte deles é um cabide de empregos , quando não um festival sem par de nepotismo cruzado.

Mandato único

De todas as inúmeras promessas dos principais candidatos a governador ouvidas nos últimos dias a que recebeu maior eco foi uma de Gelson Merísio (PSD). Assumiu compromisso de não disputar a reeleição em qualquer hipótese caso seja eleito em outubro. Diz que a preocupação com o segundo mandato compromete o primeiro. Este espaço se permite acrescentar que não faltam exemplos para confirmar que o segundo mandato é quase sempre uma tragédia administrativa.

Ausentes

Os ouvintes da popularíssima Rádio Peperi, de São Miguel do Oeste, ficaram muito frustrados, sábado. Raimundo Colombo, Esperidião Amin e Paulo Bauer, os três primeiros colocados nas pesquisas, não participaram do único debate entre os candidatos ao Senado, promovido pela emissora. Apresentaram diferentes motivos, não muito convincentes.

Renovação?

As últimas pesquisas revelaram as possíveis “caras novas” no mal afamado Senado brasileiro. São favoritos: Eduardo Suplicy (SP), Cesar Maia (RJ), Roberto Requião (PR), José Fogaça (RS), Jader Barbalho (PA), Dilma Rousseff (MG), Eduardo Lobão (MA), Marconi Perillo (GO), Renan Calheiros (AL) e Jorge Viana (AC).

Prazer na dor

O sofrimento pessoal da pessoa portadora de câncer, e o que projeta em terceiros, familiares em especial, ganha um alívio quando até pequenos atos vem para suavizar a dor e fazer a vida seguir. É o que se pode dizer de um pequeno grupo de pesquisadores da UFSC que desenvolveu um sorvete capaz de agir como complemento alimentar e anestesiante sensorial de pacientes em quimioterapia.

Municípios turísticos

Durante dois dias – hoje e amanhã –  em Santo Amaro da Imperatriz, será realizado o Seminário Catarinense de Turismo, promovido pela Federação Catarinense dos Municípios (Fecam). O objetivo é despertar em gestores públicos o potencial turístico de suas cidades e regiões, mas com planejamento e voltado à realidade e cultura local.

Dois pesos, duas…

Espanta como a cultura é destratada em SC. Não dá para entender como de uma disponibilidade de R$ 5,6 milhões para o fomento de atividades culturais neste ano, o governo estadual liberou, sem licitação, R$ 1,5 milhão para a Orquestra Camerata, de Florianópolis, e R$ 1 milhão para o Festival de Dança de Joinville. Duas produções de mérito, sem dúvida. Mas é justo desprezar toda o resto da categoria cultural?

Oportuno

Mais que oportuno – tanto é que recebeu mais de mil inscritos – o maior congresso de Direito Administrativo do Brasil, iniciado ontem em Florianópolis, para discutir, em três dias, transparência, moralidade e respeito com as verbas públicas. O temário é extenso e vai desde obras iniciadas e não acabadas, passando pela insegurança jurídica, defesa do usuário do serviço público à prevenção da corrupção.

Caminho inverso

Afetados por grave crise econômica, os argentinos estão adiando as reservas para o verão no seu destino favorito fora do seu país, SC. Mas, dizem os meios de comunicação daqui e de lá, a maxidesvalorização do peso nas últimas semanas tornou Buenos Aires barata como nunc para compras e restaurantes. Um real vale oito pesos. Há quatro meses a cotação estava um por cinco.

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