Idosos na universidade

As instituições federais de educação superior poderão ter de reservar para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos 20% das vagas não preenchidas pelo processo seletivo em cada curso, caso o projeto de lei  9941/18 seja aprovado pela Câmara dos Deputados e sancionado pelo presidente Michel Temer. O projeto já foi aprovado pelo Senado. O que espanta é saber que pelo último Censo da Educação Superior, de 2014, existiam cerca de 150 mil vagas ociosas nas redes federal e estaduais de ensino superior.

Foto: Divulgação


 

Impacto dos votos

Alguns analistas políticos, inclusive em SC, tentam ficar em cima do muro, mas no consumo interno alguns não tem dúvida em dizer que a eleição de amanhã será impactante. Há quem jogue com um índice mínimo de votos válidos para Jair Bolsonaro: 65% no Estado. É muito, mas não de todo impossível. O fato é, sentido nas ruas, rodas e dentro das próprias casas, que a onda anti-PT e anti-Lula nunca atingiu tantas proporções como nesta semana e nas últimas horas. O que algumas dezenas de milhões durante anos engoliu atravessado, de tantas que foram as travessuras petistas, parecem estar regurgitando agora, com sabor de vingança. A conferir.

Voto regional

Em tempos recentes nunca houve um engajamento (apartidário, é preciso deixar claro) de tantas entidades empresariais do sul catarinense, centradas em Laguna, Tubarão, Criciúma e Araranguá, pelo voto ficha limpa e regional. As urnas dirão se o apelo foi ouvido. Ontem, hoje e sempre, uma bancada representativa e comprometida motiva a cobrança pelas demandas e bandeiras da região.

Bolsonarista

O PSL começa a fazer sua história na política de SC. Pode ter uma avalanche de votos para Jair Bolsonaro, amanhã. Mas uma comemoração em especial ocorreu quarta-feira. Lucas Esmeraldino, presidente do partido no Estado e candidato ao Senado, festejou a filiação à agremiação do primeiro prefeito no Estado. É Moisés Diersmann, de Luzerna, vizinha de Joaçaba, no meio-oeste.

Votação mínima

Detalhe que poucos sabem: o candidato a deputado precisa de votação individual mínima na eleição deste domingo. A chamada cláusula de desempenho individual vai ser aplicada pela primeira vez  para deputado federal e estadual. Para se eleger, além de contar com a soma dos votos no partido ou coligação, precisa de uma votação mínima individual, de 10% do chamado quociente eleitoral, que é a divisão dos votos válidos pelo número de vagas, que varia em cada Estado.

Incompetência

Pena que o eleitor esquece tudo no dia seguinte. Ontem à tarde, quem tentou sair ou entrar na Ilha de SC demorou mais de uma hora e meia em filas intermináveis, e sem acidente algum. O caos na mobilidade, especialmente na apertada Via Expressa, que liga o Centro à BR 101, com menos de sete quilômetros, de responsabilidade federal, é o símbolo máximo da incompetência da classe política da Capital e região metropolitana, que nunca soube se impor para conseguir ampliar suas faixas, sequer uma de cada lado, por onde passam 140 mil veículos por dia. Tais incompetentes estarão ali, amanhã, nas urnas, com grandes chances de se eleger. Com os votos, inclusive, dos que penaram na fila, ontem, e os excomungaram.

Turismo em alta

A taxa de ocupação dos hotéis e pousadas da Grande Florianópolis teve incremento de 14,96% no mês de setembro, frente ao mesmo período do ano passado. Na opinião de Estanislau Bresolin, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da região (SHRBS), o resultado é fruto do bom tempo, do feriado de 7 de setembro ter caído em uma sexta-feira e da retomada econômica, apesar de mais lenta que o esperado.

Liberdade abusada

A Rede TV! terá que pagar R$ 20 mil por danos morais a uma mulher de Florianópolis que abordada numa praia por humoristas do infame programa Pânico na TV, disse que não queria participar do quadro “Vô, num vô”. Mas tempos depois foi surpreendida por pessoas do seu ciclo social que a reconheceram nas gravações, exibidas em um contexto desrespeitoso e com insinuações de natureza sexual.

Sem anuidade

Vem muito barulho por aí. Uma sugestão popular em análise no Senado propõe acabar com a anuidade obrigatória paga aos conselhos profissionais. A justificativa de seu autor, o brasiliense Renato de Freitas, é que os conselhos regionais cobram valores abusivos aos profissionais, que dependem do registro neles para exercer seu ofício.

 

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