Informalidade

O trabalho informal é a principal ocupação da população de 11 Estados brasileiros. São 38,4 milhões de pessoas, informou ontem o IBGE. É a principal ocupação de mais de 40% da população. Apenas em SC e no Distrito Federal está abaixo de 30%.

Foto: Divulgação

Mensagem animadora

A não ser quando eram do mesmo partido ou coligação, os governadores eleitos de SC nas últimas décadas, imediatamente ao assumir, passavam meses e até anos justificando que não podiam fazer o que prometeram na campanha porque primeiro era preciso  “arrumar a casa”. Pois bem. Carlos Moises reuniu-se ontem com 60 empresários de diferentes ramos de atividades, na Fiesc, e disse a eles que passou 2019  “arrumando a casa” e que  2020 “será para avançar ainda mais em ações do governo por todas as regiões, consolidar políticas bem-sucedidas e concretizar parcerias público-privadas”. Quando disse que pela primeira vez o governo conta com um secretariado técnico, sem indicações políticas e que todos são cobrados por resultados, foi aplaudido.

Desempenho

Se Jair Bolsonaro não gosta do desempenho de um ministro e a mídia toca no assunto, o que ele faz? Saca o sujeito e nomeia outro. Foi o que fez com Onyx Lorenzoni e Osmar Terra nesta semana. Situação assim ainda não apareceu para o governador Carlos Moisés, exceto com o então secretário da Infraestrutura e Mobilidade, Carlos Hassler, por ter destratado o deputado estadual Valdir Cobalchini. Na reunião com empresários, ontem, Moisés disse que o governo trabalha com indicadores de desempenho, que nunca tinham sido aplicados por aqui.

Exceção

Afora a incontinência verbal de Jair Bolsonaro com relação a organização internacional Green Peace  (“é o lixo, disse ele”) não custa lembrar que foi por influência dela que em SC se proibiu durante anos, com enormes prejuízos para o ecoturismo, a observação embarcada de baleias. Em nenhum outro lugar do mundo há tal limitação.

E agora?

Mesmo submetendo-se a aqueles “perfumes”, em decisão inédita na área o Tribunal Regional do Trabalho de SC entendeu que a limpeza de banheiros de uso público ou coletivo não confere ao trabalhador o adicional de insalubridade em grau máximo. A decisão diverge de súmula do Tribunal Superior do Trabalho, que, na visão do colegiado catarinense, criou uma obrigação não prevista em lei.

Compulsão

Longe, aqui no seu cantinho e na sua insignificância, este espaço observa que a infeliz, elitista e sobretudo preconceituosa fala do ministro da Fazenda, Paulo Guedes, de que com dólar baixo até empregadas domésticas estavam indo para a Disney, os jornais “Folha de S. Paulo” e “o Globo” tiveram, nas últimas horas, o que se poderia dizer, as mais intensas ejaculações editoriais das últimas semanas. Compulsão contra o governo à parte, motivos o próprio governo dá. Diários.

Revoltante

Os cinegrafistas tiveram que fazer malabarismos para que os telespectadores não vissem o que acontecia, ou seja, um plenário completamente vazio, anteontem, na Câmara dos Deputados, mas fingindo que havia sessão. No painel se via a presença de 426 deputados. Na verdade estava lá apenas um, Luiz Ovando (PSL-MS), que discursou para as poltronas. Revoltante.

Penas pesadas

Custou e vai custar cara a tentativa de sete acusados que em agosto de 2018 tentaram explodir o muro da penitenciária de Joinville. Após 14 horas de julgamento, anteontem, foram condenados a 234 anos de reclusão em regime fechado, com penas entre 31 e 41 anos de prisão. Dois deles eram adolescentes quando participaram da ação criminosa.

Vergonha

Alguns dos brasileiros recentemente deportados dos Estados Unidos – mais um voo chegaria na noite de ontem – são do sul de SC. Mas nem seus vizinhos ficam sabendo. Ficam em casa, de parentes, quase que escondidos, de vergonha. Bobagem. Vergonha é não lutar honestamente para uma vida melhor, para si e sua família, em qualquer lugar. São merecedores de respeito, e não de discriminação.

Imbecilidade

A imagem mais imbecil que se tem visto nos últimos dias nas redes sociais é um tal de desafio da rasteira ou quebra-crânio, uma espécie de jogo, com três pessoas. Quem está no meio é a vítima, orientada a dar um pulo. Enquanto ainda está no ar, as outras duas a derrubam com uma rasteira. Um vídeo dessa imbecilidade tem mais de 2 milhões de seguidores.

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