Por cinco votos contra e quatro a favor, a maioria da Câmara de Vereadores negou a prorrogação, por mais 90 dias, no prazo para que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada no Legislativo municipal consiga mais documentos e finalize o relatório em que apura responsabilidades por supostas irregularidades apontadas pelo vereador Genésio Piazza (MDB) nas obras de pavimentação das ruas Henrique Mescke e Clemente Demonti, e na obra de acesso à ponte Ângelo Cipriani, feitas pela Prefeitura.
Os membros da CPI – os vereadores Genésio Piazza (MDB), Carlos Roberto Orsi (PSDB) e Silvio Corrêa (PP) – devem decidir agora que providências adotar.
Conforme descrito no requerimento para a constituição da CPI, as irregularidades nas obras em questão seriam as seguintes: na rua Clemente Demonti, o projeto diz que as guias que separam a calçada do leito transitável da via pública têm medidas de 100x30x12x15 centímetros.
Em vistoria “in loco”, os três vereadores AVALIARAM que a parte exposta das guias tem somente 10 centímetros, deduzindo-se que a parte enterrada da mesma não contenha os 15 centímetros conforme o projeto.
Na rua Henrique Mescke o projeto informa que as guias têm 100x30x12x15 centímetros. No entanto, relatam os vereadores no requerimento, as guias assentadas possuem 100x30x10x10 centímetros, estando, dessa forma em desacordo com o projeto.
Por fim, na obra da ponte Ângelo Cipriani, o projeto determina que as guias deveriam ter 100x30x12x12 centímetros. Todavia, restou comprovado que as que foram assentadas medem 100x30x8x8.