Mais um

O senador Jorginho Mello (PR-SC) também está entre os 27 que até ontem assinaram o requerimento para a ada vez mais clamada criação da CPI da Lava Toga. O nome de Esperidião Amin (PP-SC) já está lá. Dário Berger (MDB-SC) ainda se cala.

Foto: Divulgação


 

Quanto custa

Continha rápida feita numa sala próxima ao gabinete do governador Carlos Moises, no Centro Administrativo do Governo, há poucos dias: o total de incentivos fiscais concedidos anualmente pelo governo estadual, de R$ 6 bilhões, é o mesmo que valem, hoje, duas Celesc.

Aulas ideológicas

Do Rio de Janeiro, onde vive e trabalha, o renomado escritor catarinense Deonísio da Silva manda dizer que sentiu vergonha ao saber, por este espaço, ontem, da pauta e dos conferencistas de aulas magnas ou inaugurais desta semana na UFSC.

Encrenca

Nas cidades do interior é que se percebe centenas de caminhões saindo de estradas federais e assim que entram em SC usam as estaduais, detonando-as. O deputado Marcos Vieira (PSDB) sugeriu a criação de um pedágio só para eles. A arrecadação iria para um fundo voltado à recuperação das mesmas rodovias. Justo.

Sem creche

SC está entre as cinco das 27 unidades da federação que vão conseguir colocar ao menos metade das crianças de até três anos em creches até 2024, conforme revela relatório do Instituto Ayrton Senna. Os demais são São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Tocantins. Trágico e lamentável.

Excesso

Ter a mãe “homenageada” no campo, na rua, bar e restaurante é o de menos para qualquer cartola de futebol quando seu time não vai bem. Faz parte.  Mas ter sua cabeça pedida através de outdoors espalhados pela cidade, é novidade no Brasil. E isso aconteceu com o presidente do Criciúma, Jaime Dal Farra. Mas o homem é forte. Continua no comando.

“Torcedores”?

Um grupo de 150 “torcedores” (não se pode assim defini-los; o correto seria “bandidos”) da Mancha Azul, torcida organizada do Avaí, foi flagrado, no Terminal Central (Ticen) de transporte coletivo urbano, domingo, em Florianópolis, levando consigo para o estádio Ressacada, onde seria realizado o clássico de futebol local, várias boleadeiras de pedra, bastões de ferro, morteiros, soco inglês e estoques. A Policia Militar, avisada, revistou e recolheu tudo. E o que aconteceu com os mesmos “torcedores” em seguida? Foram delicadamente “escoltados” pela mesma PM até o estádio, onde entraram tranquilamente e assistiram o jogo. Um total absurdo. Deveriam, sim, e algemados se fosse possível, ser levados a uma delegacia, fichados e obrigados a pagar uma pesada fiança ou multa. É muito provável que a Justiça Esportiva, como de praxe, se acovardará, ignorando o ocorrido por temem crítica de uma certa mídia parcial local, que compactua com isso e até dá proteção. A mesma mídia que rotulou o fato como “sem importância” e por isso não enviou as imagens para a matriz no Rio de Janeiro exibir em rede nacional. Por isso que os estádios andam cada vez mais vazios.

Ídolo de barro

E no clássico, outra aberração: uma “homenagem” de despedida ao jogador Marquinhos, por iniciativa do clube e de um veículo de comunicação. Um ídolo menor, um antidesportista, com muitas falhas de caráter em toda carreira, demonstradas com a nojenta mania de cuspir nos adversários. Curiosamente, sempre ganhou prestígio e proteção de boa parte da mídia esportiva da Ilha de SC.  Sua atitude mais recente foi dizer que já “é hora” de terminarem as lágrimas da tragédia do time da Chapecoense na Colômbia. Um ídolo de barro. E olhe lá.

Gente

O incrível Gelci José Coelho (Peninha), multiartista, pesquisador, museólogo, conhecido guardião radical das tradições das culturas populares do litoral de SC, lança sua esperada autobiografia sob o título “Narrativas absurdas: verdades contadas por um mentiroso”, pelo selo da Sant Editora, nesta quinta-feira, às 19 horas, o Museu da Escola Catarinense (MESC), em Florianópolis, com sessão de autógrafos, performances artísticas e a exposição “Um boitatá em dois tempos”.

Reputações

O ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal, Antônio Dias Toffoli, vê “movimento para assassinar reputações” diante de iminente CPI para investigar os ministros da corte e de críticas contundentes dos procuradores da República de Curitiba, os que estão à frente da Lava Jato. Perguntar não ofende: os tais ministros supremos merecem o respeito que tanto reclamam com suas contestadas decisões e discursos?

 

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