O Brasil passa a ter uma associação para o desenvolvimento do turismo religioso e seu primeiro presidente é o neotrentino Eluisio Voltolini (foto). A fundação e eleição foi semana passada, toda por via virtual. Seus membros fundadores têm como um dos objetivos principais buscar junto ao Ministério do Turismo tirar o turismo religioso de ser apenas um produto do turismo cultural, e passar a ser um segmento por ser uma expressão forte da fé e espiritualidade do povo.
A entidade vinha sendo gestada há pelo menos 10 anos, tendo como idealizadores o jornalista Amadeu Castanho que, junto com o amigo Sidnesio Moura buscam, em todo esse tempo, levantar dados sobre o turismo religioso no Brasil. Logo após à dupla uniu-se Eluisio Voltolini, em 2015, quando era secretário de Turismo de Nova Trento e responsável pelo Grupo de Trabalho de Turismo Religioso na época no Estado de Santa Catarina. Agora o grupo reúne integrantes do Paraná, Bahia e São Paulo e logo se juntarão de outros Estados.
Para a professora Marlene Huebes, sócia-fundadora da ABTUR e membro do Conselho Nacional de Turismo, no Brasil a diversidade e a riqueza de santuários, catedrais, festas, romarias e locais de peregrinação e rotas e caminhos da fé, entre outros roteiros, interferem na experiência da fé assim como na geração de emprego e renda com a melhoria da qualidade de vida da população local. Logo é um turismo religioso sustentável porque está comprometido com as dimensões do cultural, social, ambiental e econômico.
Eluisio Antônio Voltolini, primeiro presidente da ABTUR, é graduando em Marketing, foi secretário de Turismo de Nova Trento e coordenou durante cinco anos o Grupo de Trabalho de Turismo Religioso de Santa Catarina.