No foco (1)

Enquanto ele prefere o silencio, veterano que é nessas tratativas, o senador Esperidião Amin (PP-SC) voltou a ser personagem de vários comentários na mídia impressa nacional e redes sociais no final nos últimos dias. Em quase todos se atribui ao futuro chefe da Casa Civil de Jair Bolsonaro, Ônix Lorenzoni, a chancela do político catarinense para comandar o Senado.

Foto: Divulgação


 

No foco (2)

Mas o notório Eunício de Oliveira (MDB-CE), seu presidente, já foi ao Supremo Tribunal Federal pedir que a votação não seja aberta. Alega que secreta “está mais relacionada à independência do Parlamento”. Para o bem da política, o político piauiense, corruptíssimo, não se reelegeu nas eleições deste ano.

“Negócios”

Entre as 27 denúncias resultantes da Operação Boca Livre, que apontou que recursos deduzidos dos impostos de grandes empresas que se apresentaram como “patrocinadoras”, em vez de destinados a finalidades culturais foram aplicados fraudulentamente pelo grupo paulista Bellini Cultural em eventos corporativos privados, está a de que  parte do dinheiro de projetos foi  usada para o memorável casamento de um dos filhos do dono da corporação,  Felipe Bellini, numa grandiosa festa em clube de praia no balneário Jurerê Internacional, em Florianópolis. Com dinheiro do contribuinte, tudo é mais fácil não?

Fundacentro

Servidores de carreira da Fundacentro estão preocupados com o futuro da instituição, criada em 1966 para o estudo e a pesquisa das condições dos ambientes de trabalho. Temem o enfraquecimento e até sua extinção diante do projeto do presidente eleito Jair Bosonaro de fatiamento do Ministério do Trabalho. Já há um movimento interno, inclusive em SC, e na área de saúde e segurança do trabalho pela incorporação do órgão ao Ministério da Ciência e Tecnologia, onde, acreditam, seguiria valorizado.

Privatização

O governador eleito Carlos Moisés tem na concessão do porto de São Francisco do Sul uma de suas primeiras providências, como forma de o governo se capitalizar e renegociar suas bilionárias dívidas. Não passa pela mesma determinação, talvez porque muitas pessoas do futuro governo nem imaginam que seja pública, a Companhia Hidromineral Caldas da Imperatriz (Hidrocaldas). Perguntar não ofende: o que é que o governo e o contribuinte ganham – porque a sustentam quando dá prejuízo – com uma empresa dessas?

À disposição

O grupo de transição do governador eleito Carlos Moises já tem material para escrever uma tese sobre as vaidades humanas, se assim quisesse. Algumas pessoas, até com alguma projeção, julgam-se no direito de serem consultadas ou convidadas para ocupar cargos importantes no futuro governo. E sem cerimônia, se apresentem ao grupo de transição cheias de topetes, para “conversar” e entregar currículos.

Fahece

O engenheiro Michel Scaff e o farmacêutico Marco Aurélio Prass Goetten, assumiram sexta-feira a presidência e a diretoria operacional, respectivamente, da  Fundação de Apoio ao Hemosc/Cepon. A atual gerente executiva,  a administradora Míriam Gomes Vieira de Andrade, é a nova superintendente. O mandato é de dois anos e as funções são exercidas voluntariamente.

Medo infundado (1)

Foi com conhecimento de causa com o que acontece em seu Estado natal (SC), que o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, viu ecoar em “O Globo”, ontem, discurso que fez no Encontro de Líderes do Turismo, quando foi entregue o Prêmio Nacional do Turismo 2018, dia 5, no Rio de Janeiro, quando afirmou que se começa a superar no país medos infundados, que limitaram por muitos anos o desempenho do turismo nacional: “Medo de marinas, de transatlânticos, de liberar visitação em parques naturais, de divulgar cidades históricas para o turismo, de abrir cassinos em resorts integrados. Os medos reais e que devem ser combatidos, são o desemprego, a violência e o crime organizado”.

Medo infundado (2)

Medo que persiste, novamente em SC, já que se nota oposição ao extraordinário projeto de construção da maior roda gigante da América Latina (65 metros de altura) entre as praias Central e Brava, em Balneário Camboriú, apesar das extremas responsabilidades, principalmente ambientais, consideradas pelo Conselho da Cidade, que o aprovou.

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