Por recomendação da Coordenação Municipal de Defesa Civil, em conjunto com o Serviço Municipal de Água e Esgoto (Samae), o prefeito Gian Voltolini deverá assinar nesta quinta-feira um decreto declarando “estado de emergência” em Nova Trento devido às dificuldades no abastecimento de água. Caso não haja mudanças climáticas, com a ocorrência de chuvas nas próximas semanas, é possível que haja racionamento.

O coordenador municipal de Defesa Civil, Eduardo Fabris, e o diretor do Samae, Ivã Franzoi, devem concluir hoje, 15, os levantamentos para levar ao prefeito quanto ao panorama de abastecimento de água. Em tempos normais, o consumo diário em Nova Trento é, em média, de 2,4 milhões de litros e o sistema consegue atender, no momento, com um volume máximo de 1,8 milhão de litros.

Com o decreto de emergência, a administração municipal poderá reivindicar, junto a organismos superiores do Estado e União, recursos em programas que possibilitem soluções emergenciais para o caso. Uma das soluções está sendo planejada, que é a captação de água do ribeirão do Molha, que tem uma vazão de 18,1 litros por segundo.

O Samae está finalizando o edital de licitação para compra do material da adutora (tubulação). Um processo posterior envolve a barragem.

ECONOMIA

Uma das estratégias adotadas pelo Samae para evitar um possível racionamento nos próximos dias é motivar a população a usar o bom senso no consumo. Autofalantes locados pela autarquia e prefeitura tem percorrido as ruas centrais e de bairros solicitando a colaboração de todos para que somente utilizem água para necessidades básicas, evitando lavações de calçadas, ruas, telhados, veículos ou outras formas que não forem para o consumo humano.

 

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