Ondas artificiais

Depois de  Itupeva, no interior de São Paulo, Garopaba, em SC, terá o segundo resort do Brasil com ondas artificiais, em piscina gigante, para surfe. O empreendimento, chamado Surfland, envolve um hotel de uso compartilhado, com conclusão prevista para o final de 2022.

Foto: Divulgação

Sombras em ação

É feroz a ação das corporações – que já são as mais bem remuneradas no serviço público estadual – na defesa de seus privilégios no projeto da reforma da Previdência. Vão lotar as galerias da Assembleia Legislativa o tempo todo. São categorias pouco preocupadas com a realidade do que acontece além de suas torres de vidro, onde as diferenças sociais são aviltantes. Para efeitos externos, passam a imagem de que não são contra as mudanças, mais que necessárias e inadiáveis, mas desde que não as atinja. Só os outros. São estas privilegiadas categorias que levam o contribuinte a taxar todo o funcionalismo público como uma espécie de sanguessuga.

Conta injusta

Novos dados, que chegaram à mesa do governador Carlos Moisés, expõem a necessidade do tal de pacto federativo. SC é o sétimo Estado com a maior arrecadação de impostos para a União, mas apenas o 24º em retorno. Arrecada R$ 44 bilhões em tributos federais e só recebe R$ 1,56 bilhão de volta, algo em torno de 2%. Alguns Estados chegam a receber 200% do que arrecadam.

Bom senso

Vai a plenário do Senado, com colaboração decisiva do senador Dário Berger (MDB-SC) projeto que transforma em advertência a multa leve ou média aplicada ao condutor que não tiver cometido qualquer infração nos últimos 24 meses. Isso não ocorre, o que penaliza os bons condutores que, por distração, cometem uma infração de natureza leve ou média. Não se trata de incentivar a impunidade; os  infratores contumazes raramente preencherão os requisitos para a conversão da penalidade de multa em advertência.

É pouco

Um projeto de lei que começou a tramitar na Assembleia Legislativa prevê multa de até R$ 20 mil para organizadores ou participantes de rinha de galo e cães. Esse crime deveria ser inafiançável e seu autor ir para a cadeia. O simples conhecimento da existência desse tipo de “divertimento” expressa o quanto o ser humano é cruel e insensível.

Padrinhos

Quem está muito feliz com a cobrança da famigerada Taxa de Proteção Ambiental em Bombinhas e Governador Celso Ramos são os vereadores dos respectivos municípios. Consta que todas as pessoas que trabalham nos postos de cobrança foram indicações deles. Seriam amigos, parentes, cabos eleitorais…

Libertação

 A nova placa do Mercosul em veículos está sendo comemorada pelos motoristas de São José. É que desde o sempre eles são taxados de “barbeiros” pelos da vizinha Florianópolis. O incômodo é tanto que, admite-se no Detran, boa parte da frota registrada na Capital é, na verdade, de São José. Agora as placas não têm mais o nome da cidade onde o veículo está registrado.

Sem garantia

Uma empresa especializada em marketing ligou para a coluna, alegando ser “formadora de opinião”, para aferir se uma celebridade, no papel de protagonista de um produto, daria suficiente credibilidade para comprá-lo. A lista começava por Neymar. A resposta foi “não”.  Queriam saber o motivo: “é um ídolo de barro”. Depois veio Gustavo Kuerten, “um ídolo de fato”. A entrevistadora concordou e aplaudiu.

Violência barrada

A deputada Geovânia de Sá (PSDB-SC) protocolou na Câmara dos Deputados projeto de lei prevendo que condenados pela prática de violência doméstica e familiar contra a mulher não possam ser nomeados, exercer função pública ou mandato eletivo em todos os poderes do país.

Cricri

Com todo respeito, existem partidos políticos que causam nojo, porque formados por corruptos em sua maioria, tanto de esquerda, como de centro e direita. Mas tem os irritantemente cricris, como o Psol. A sigla subscreve projeto de decreto legislativo na Câmara dos Deputados para sustar um decreto que prevê a realização de estudos para a estruturação de projetos-pilotos de parcerias público-privadas voltados para a construção e modernização de creches nos Estados, Distrito Federal e municípios. O argumento é que o decreto desresponsabiliza a União do seu dever.

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