Poder

Nas discussões, sábado, na sessão extraordinária do Senado, em que se debateu e aprovou um pacote de R$ 60 bilhões para ajudar os estados e municípios, o senador Esperidião Amin (PP-SC) representou, como líder, o até então praticamente desconhecido Bloco Parlamentar Unidos Pelo Brasil. Agrega 21 senadores do MDB, PP e Republicanos.

Vaidades e maldades

Não é novidade para ninguém que sabe das coisas do poder que ministros e secretários de Estado guardam mensagens escritas ou eletrônicas, tipo WhatsApp, que recebem de superiores, como o presidente da República ou governador. Guardam cuidadosamente para algum dia, se necessário, mostrar prestígio, fazer história ou ter outra utilidade. Nessas correspondências, normalmente mais informais, os diálogos são mais soltos, quando não imprudentes de parte a parte. Como se vê, ouve e lê por estes dias, tem tido uma serventia inesperada. Sérgio Moro que o diga. Há quem diga que o governador Carlos Moisés (leia-se respiradores) deveria ter mais cuidado nisso.

Vitória

Comemorações no Centro Administrativo do Governo de SC, neste último final de semana, por conta da liminar obtida pela Procuradoria-Geral do Estado no Supremo Tribunal Federal para suspender, até dia 31 deste mês, os pagamentos do Estado nos contratos com o BNDES. Assim, R$ 35 milhões poderão ser direcionados no enfrentamento da covid-19.

Promoções mantidas

Na votação do Senado, que avançou na madrugada de ontem, garantiu-se as promoções e as licenças especiais para os profissionais da segurança pública. O projeto segue para votação na Câmara dos Deputados, hoje. A Associação de Praças de SC trabalhou junto aos deputados federais na primeira votação, dia 13 de abril, e junto aos três senadores catarinenses para que esse resultado fosse possível. Agora, a entidade segue na pressão junto aos deputados para que o texto seja mantido.

 Diferenças

A florianopolitana Marta Vainchenkder escreveu para a “Folha de S. Paulo” para dizer que há uma diferença entre o ex-presidente Lula e o atual, Jair Bolsonaro: o primeiro “é um político que cometeu erros; Bolsonaro é um erro que nem política sabe cometer”.

Menos burocracia

Nesse infeliz país a burocracia está acima da vida, apresentada nua e crua, nos meios de comunicação, diariamente, com relatos de mortes pela covid-19 por dificuldades na fabricação e principalmente liberação  e comercialização de ventiladores pulmonares. Um projeto de lei do deputado federal Carlos Chiodini (MDB-SC) começou a tramitar na Câmara. Pede flexibilização de fabricação e comercialização do equipamento, permitindo que em regime extraordinário qualquer empresa com condições técnicas, independentemente de seu objeto social, possa produzi-lo. Baleia Rossi (MDB-SP), um dos líderes do “Centrão” na Câmara, pediu urgência na análise do texto.

Repercussão

O que se escreveu aqui – aquela horda de pessoas entrando, como se fossem buscar um milionário bilhete de loteria premiado – na reabertura de um shopping de Blumenau, semana passada, se confirma. Serviu de exemplo, negativo, evidentemente, com fotos e imagens, de como no Brasil há pessoas que não se dão conta da virulência da covid-19, em reportagens do jornal inglês “Daily Mail” e do norte-americano “The New York Times”.

Condenação imediata

A partir de caso originário em SC, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, votou pelo provimento de recurso extraordinário interposto pelo MP-SC, que defende a execução imediata da pena de condenados por crimes contra a vida. Tese dele: “A soberania dos veredictos do Tribunal do Júri autoriza a imediata execução de condenação imposta pelo corpo de jurados, independentemente do total da pena aplicada”. Com repercussão geral, ou seja, com efeitos para todos os tribunais do país, o recurso originou-se partir de um caso de  feminicídio em Chapecó.

Antipatia

Os cariocas estão perdendo a histórica simpatia nacional, misturada com uma espécie de tolerância geral em relação a eles pela população brasileira. Estão mostrando teimosia, indisciplina, ironia e deboche com seu condenável comportamento. Os maus exemplos são diários, apesar das centenas de mortes, também diárias, por covid-19. A imagem de um enorme congestionamento, sexta-feira, feriado, e sábado, na rodovia com destino para Búzios, não pedia explicação nenhuma.

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