Depois de várias idas e vindas, desde 2017, na gestão do então prefeito Gian Voltolini, a tão esperada reforma administrativa municipal foi encaminhada pelo prefeito Tiago Dalsasso para deliberação da Câmara dos Vereadores, que inicia seus trabalhos legislativos deste ano no próximo dia 7.
Para que o Legislativo tivesse conhecimento e informações mais amplas sobre o projeto, a empresa contratada para formata-lo fez uma exposição detalhada aos vereadores, em sessão extraordinária, anteontem, 1.
O projeto, que deve virar lei, beneficiará diretamente cerca de 250 servidores efetivos da Prefeitura. Uma das principais novidades está no triênio, que mantém o pagamento automático atual (2% por ano), mas pode chegar a 8%. Isso se o servidor participar de qualificações dentro de uma lista de cursos sugeridos pela administração municipal.
No projeto, cargos comissionados que estavam vagos foram extintos. Essa providência, dentre outras, terá o mínimo de impacto financeiro; pelo contrário, garante o prefeito, permitirá uma redução de custos da ordem de R$ 74 mil mensais.
O prefeito está aproveitando o projeto para criar uma secretaria. A atual Secretaria de Administração e Finanças se dividirá em duas: de Administração e Planejamento e de Finanças e Desenvolvimento Econômico. Para diminuir custos, foram eliminados, em ambas, o cargo de secretário-adjunto. Justifica que os vários projetos e programas que a Prefeitura tem com o governo estadual e federal cobram uma imensa burocracia e uma prestação de contas que não raro tem que ser feita em tempo real, inclusive para os órgãos fiscalizadores, como os Tribunais de Contas da União e do Estado, exigindo pessoal preparado.
O primeiro projeto de reforma administrativa foi contratado pela Prefeitura em novembro de 2017, no governo do prefeito Gian Voltolini. Ao assumir o cargo, o prefeito Tiago Dalsasso constatou que o projeto não estava completo e para evitar questionamentos jurídicos e administração, teve que contratar outro, o atual, que agora será deliberado pelo Legislativo.