O Serviço Municipal de Água e Esgoto (Samae) licitou ontem, 22, o projeto da futura rede de esgoto sanitário de Nova Trento. Inicialmente habilitaram-se 12 empresas, reduzidas para oito após a aferição da documentação. Das oito, quatro mandaram representantes para o processo licitatório e quatro enviaram a documentação por correspondência.

Conforme a legislação, agora as empresas participantes tem prazo de cinco dias para eventual contestação do processo. Passado o período, a empresa vencedora será chamada para assinar o contrato e terá prazo de um ano para apresentar o projeto. Com este o Samae vai buscar as fontes de financiamento, que são várias, principalmente as oficiais, para implantação da rede.

O diretor do Samae, Ivã Franzói, diz que com o projeto em mãos a autarquia tem prazo de 30 anos para implantá-lo, mas a ideia é que havendo recursos disponíveis possa começar abrangendo inicialmente a área urbana, com a construção das estações de tratamento e a ligação da rede junto às residências. Assim, com a receita que vai entrando, o Samae espera ir ampliando a rede progressivamente.

O ato de ontem, além de ser uma vontade da autarquia e da administração municipal, atende a cobranças constantes, principalmente do Ministério Público, que tem pressionado os prefeitos a tomar iniciativas quanto à saúde pública em geral, alertando-os da necessidade de dar destino correto aos resíduos sólidos, de fornecer água potável de qualidade e de dar tratamento ao esgoto produzido, especialmente no perímetro urbano.

 

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