Sem máscara

Está quase pronto projeto que deve causar polêmica no Legislativo estadual: dispensa do uso de máscara as pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual ou deficiências sensoriais, e crianças com menos de três anos de idade.

Solidária

Opositora política do prefeito de Chapecó, João Rodrigues, a deputada estadual Luciane Carminatti (PT), que integrou o Comitê Integrado de Operações de Enfrentamento Covid-19 na macrorregião oeste, o defende das contundentes críticas na mídia estadual e nacional por defender o tratamento precoce contra a covid-19. Admite, sim, que ajudou a diminuir os casos, mas que não foi só isso. Desde janeiro Rodrigues publicou 16 decretos e duas leis municipais de restrição e até de punição às pessoas, observa. Além disso adotou um lockdown parcial na cidade.

Crueldades

O deputado estadual Marcius Machado (PL), autor de projeto de lei propondo que promotores e divulgadores da proibida farra do boi sejam multados em R$ 20 mil, os participantes identificados em R$ 1 mil e os prefeitos punidos por omissão, promete ações noutra frente e contra outra cruel prática que se dissemina: corridas de cães galgos, que recebem estimulantes para obter o máximo de desempenho, causando danos físicos e psíquicos, já que são frequentes fraturas e ferimentos.

Jornalismo

A Associação Catarinense de Imprensa (ACI) lançou ontem uma campanha de valorização do jornalismo. Tem o apoio da Associação dos Jornais do Interior (Adjori-SC) e faz parte das comemorações dos 40 anos da entidade. O jornalista e o jornalismo têm sofrido repetidos ataques e as duas entidades entendem ser seu dever proteger e defender uma profissão tão importante para a sobrevivência da democracia.

Sem diploma

O Tribunal Superior do Trabalho afastou a exigência de diploma universitário e devolveu o processo ao TRT-SC para que examine o enquadramento de um empregado, na função de jornalista, em rádios de Criciúma. A decisão destacou que há jurisprudência consolidada no TST, seguindo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), de ser inconstitucional a obrigatoriedade de formação em Jornalismo para o exercício da profissão.

Berro

Dono da heroica editora Insular, em Florianópolis, o jornalista e editor Nelson Rolim de Moura protesta, com razão, contra a Receita Federal, que quer acabar com algumas isenções para impressão de livros, alegando que “só rico lê”. “Ao invés de ampliar a leitura, tributam o livro, e a deixam ainda mais distante da maioria do povo brasileiro. É a ignorância se disseminando”. E é mesmo.

Direito de alugar

O ministro catarinense do Superior Tribunal de Justiça, Marco Buzzi, integra a 4ª Turma que no dia 13 decidirá se os condomínios podem ou não proibir o aluguel por meio de aplicativos, como o Airbnb. O julgamento foi suspenso em 2019 devido a um “pedido de vista”. Os interesses envolvidos são múltiplos.

Craque “moderno”

De seu tranquilo refúgio, de anos, na parasidíaca praia do Campeche, no sul da Ilha de SC, o ex-craque Paulo César Caju escreveu esta semana uma de seus melhores artigos para o portal da  revista Veja. Abordou o comportamento dos mais estrelados jogadores de futebol, que como pré-requisitos se apresentam com nomes  compostos, o máximo de tatuagens pelo corpo e muitos músculos. E se pergunta: para que aprender a driblar ou dar um bom lançamento se o que realmente importa é ter estilo?  Tem razão. Por isso mesmo é que nosso futebol só produz ídolos de barro.

Cartel

Em audiência pública no Senado, anteontem, o tema foi o “suposto”  cartel formado entre distribuidoras de combustíveis, inclusive em SC, que dominam o mercado, bem como a distribuição e revenda de gasolina e diesel. O cartel é um acordo entre empresas concorrentes para definir os preços praticados no mercado. Não se chegou a uma conclusão sobre um absurdo neste país da piada pronta:  o sistema de distribuição é, obrigatoriamente, feito por empresa distribuidora – que não produz uma gota –  antes de chegar às revendedoras, sem possibilidade de venda direta entre as refinarias e os postos.

Ativo desperdiçado

Luiz Carlos Azedo, respeitado coluna do Correio Braziliense anota: “O presidente da República desperdiça seu ativo mais valioso: o tempo do mandato. É impressionante a falta de foco e o empenho em desconstruir certos consensos”.

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