Com uma proposta ousada, o Caminho da Mata Atlântica (CAM) está em fase de estruturação e terá São João Batista dentro de um percurso de quase 4 mil quilômetros de extensão. Com o apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, uma palestra de apresentação foi realizada na tarde de ontem, 24, no plenário da Câmara de Vereadores, para explicar o funcionamento do projeto.

“Queremos aproximar as pessoas da mata atlântica, que é um dos cinco biomas mais ricos em biodiversidade do mundo e,  ao mesmo tempo, fortalecer o turismo rural da região, gerando uma alternativa de renda para os produtores familiares”, destaca Henrry Fernando Diniz Petcov, técnico da Gerência Regional da Epagri, instituição parceira do projeto em Santa Catarina. O próximo passo para o desenvolvimento da iniciativa na cidade será a criação de um Grupo de Animação Municipal (GAM), reunindo pessoas estratégicas interessadas no assunto.

A PARTIR DISSO, SERÁ EFETUADO UM LEVANTAMENTO DAS TRILHAS E PONTOS DE INTERESSES EXISTENTES NO MUNICÍPIO PARA, POSTERIORMENTE, TRAÇAR O TRAJETO OFICIAL DO CAM EM SÃO JOÃO BATISTA.

“Temos muita coisa para mostrar, mas, primeiro, é preciso estruturar. É um projeto de longo prazo que, com o engajamento da sociedade, tem tudo para dar certo. Trilhas de longo curso são uma estratégia reconhecida de estímulo a atividades econômicas sustentáveis e de lazer”, complementa Henrry.

O que é – O Caminho da Mata Atlântica 

É uma iniciativa do Movimento Borandá, incubado pelo WWF-Brasil. A proposta é aprimorar uma trilha que vai seguir toda a cadeia montanhosa da Serra do Mar, desde o Parque Nacional dos Aparados da Serra, no Rio Grande do Sul, até o Parque Estadual do Desengano, no Rio de Janeiro. Serão quase 4 mil quilômetros de extensão, passando por cinco Estados e mais de 70 unidades de conservação ambiental.

Em Santa Catarina o projeto tem sido fomentado com a cooperação da Federação de Montanhismo e Escalada de Santa Catarina (Femesc) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri). Na Grande Florianópolis, além de São João Batista, outros 16 municípios deverão integrar o projeto.

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