Título inglório

Deve causar repercussão nacional na mídia, nas próximas horas e dias, a notícia de que o município de Capivari de Baixo, é o maior emissor de gás carbônico do Brasil, conforme pesquisa do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Lá fica a usina Jorge Lacerda, que usa carvão para gerar energia e que sua dona, ainda pensa fechar.

O igual de sempre

Tanto o governador Carlos Moises como o secretário da Saúde, André Motta Ribeiro, dizem os que estão no seu entorno, tem o sentimento íntimo, não tornado público por conveniências que sabem quais são, que com a assunção do médico Marcelo Queiroga ao Ministério da Saúde Bolsonaro vai continuar a estratégia de (agora, atrasado, forçado pela pressão, até internacional) apostar nas vacinas, mas manter-se firme contra qualquer ação pública de isolamento social. No mais, mudar ministro pouco resolve. Tem que mudar a atitude do presidente.

Testemunha

Mais novo integrante do PSDB de SC, o atual secretário de Turismo do Estado de São Paulo e ex-ministro, Vinicius Lummertz, acompanha muito próximo os contatos entre o governador e seu chefe João Dória, com o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro. Ambos andam se elogiando. E ambos  tem em comum um desafeto de peso: Jair Bolsonaro.

Contundência

Excelente, pelo conteúdo contundente, a campanha que o governo estadual está fazendo nos meios de comunicação, alertando a população a se cuidar e adotar medidas de prevenção à covid-19. Se não for assim, criar mais leitos nos hospitais nunca será a solução. Mas é lamentável que muitos não estejam nem aí, ainda.

Fura-fila

O Ministério Público de SC não brinca em serviço nesta pandemia. Uma de suas várias façanhas dos últimos dias foi obter o bloqueio de bens até o valor de R$ 66 mil do ex-secretário municipal de Saúde de Bom Jardim da Serra, Luiz Carlos Seminotti, que teria tomado a vacina contra o coronavírus mesmo não fazendo parte dos grupos prioritários listados nos planos estadual e nacional de vacinação. Que sirva de alerta e exemplo.

Desapareceu

Não há cidade que não tenha algo que todo mundo vê e que seus moradores querem esconder ou fazer sumir, por causarem vergonha.  Bombinhas é uma delas. Ou era. Aquela horrorosa vala à céu aberto, que cortava o bairro Bombas, levando consigo lama e doenças, deu lugar à bela Avenida da Fragata, inaugurada na última segunda-feira, dia de aniversário do jovem município. Custo R$ 14 milhões.

Exclusão feminina

O que chama a atenção na decisão de dias atrás  do Tribunal Regional Eleitoral de SC de desaprovar, por unanimidade, as contas de 2018 do Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Estado, que tem que devolver ao Tesouro Nacional R$ 6.685,28, foi o motivo: não gastou a verba disponibilizada pelo Fundo Partidário para o programa de promoção e difusão da participação política das mulheres.

Hipocrisia

Quantos cassinos, algumas centenas, de todos os tamanhos e luxos, talvez milhares, funcionam clandestinamente, inclusive em SC, e qualquer poste sabe onde e como chegar neles, como aquele na cidade de São Paulo, onde foi detido o jogador de futebol Gabigol? Que tal terminar com tanta hipocrisia e legalizar os jogos de azar?

Desiguais

Causam espanto nas hostes judiciais algumas decisões de ministros do STF que estão sendo orientadas pelo uso de mensagens captadas de modo ilegal e criminoso por hackers de modo a atingir o ex-juiz Sérgio Moro.  Fica-se imaginando se o uso deste recurso teria o mesmo peso caso os atingidos fossem os próprios magistrados.

Ambientalismo histérico

Os ecochatos histéricos perderam essa. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) teve deferido pedido para dar andamento à licitação de concessão dos parques nacionais de Aparados da Serra e Serra Geral, localizados na divisa de SC com o Rio Grande do Sul, interrompida para que se concluísse consulta às comunidades quilombolas da região e estudos antropológicos sobre seu impacto. No julgamento, no Superior Tribunal de Justiça, concluiu-se  haver “mera especulação” sobre futuros prejuízos e que “o fato de a empresa concessionária visar o lucro não remete a uma suposta lógica inexorável de que, por essa razão, não respeitará o regime legal protetivo do meio ambiente e das comunidades quilombolas”.

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