UFSC

Em postagem no Facebook,  o reitor da UFSC, Ubaldo Balthazar, assumiu ser autor de nota em que esnoba o programa federal do MEC Future-se. A postagem foi feita segunda-feira, 22, às 10h32. No site da instituição,  manifestação postada no mesmo dia e depois retirada, com o mesmo texto, foi credita à “Administração da UFSC”.

Foto: Divulgação


 

Tudo é possível

Observador próximo de uma roda de aposentados pensantes no calçadão da rua Felipe Schmidt, no centro de Florianópolis, ouviu comentário sobre a  determinação do presidente Jair Bolsonaro de indicar seu filho e deputado federal, Eduardo, o Zero Três, para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Um deles fez um exercício de futurologia dizendo que, como se sabe, o Zero Dois, o vereador Carlos, já disse que quer se mudar para SC assim que puder e, dessa forma, é possível que seu pai o queira como candidato a governador do Estado nas próximas eleições. Com Bolsonaro, nem o céu parece limite.

Uso da ponte

Delírios de alguns à parte – querem ela como um “espaço cênico”, por exemplo – , a Associação FloripaAmanhã já tem dezenas de manifestações, de pessoas influentes e entidades, em um quase consenso para que a ponte Hercílio Luiz, cartão postal de SC e em fase final de restauração, seja usada para transporte coletivo, bicicletas e pedestres. Perfeito. Tem mesmo que ter muita utilidade depois de  levar mais de R$ 700 milhões do contribuinte, boa parte desviada para o bolso de corruptos.

Deboche

Da série “Perguntar não ofende”: Será que é justo, mesmo nos recessos (férias) os nossos deputados estaduais precisarem receber tantas diárias para visitar suas bases? Em vários casos apenas estão indo para suas casas; noutras para dar um alô e seus cabos eleitorais.

Parecença

Quem acompanha de perto vê semelhanças entre o caso dos hackers do momento e o dos impagáveis “aloprados” de Lula. Em ambos se suspeitava de que eram ações de “grandes conspirações internacionais”. Lorota.  Relembrando: em 2006, para detonar a candidatura de José Serra à Presidência, um grupo de petistas, que Lula os qualificou como “aloprados”, foi flagrado com R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo, montante que seria usado na compra de um dossiê falso contra Serra. Do grupo fazia parte o enfermeiro catarinense Jorge Lorenzetti, que antes do escândalo já era conhecido por preparar churrascos para Lula, tanto em Florianópolis como em Brasília.

Comparação

Quem viu, anteontem, o novo primeiro-ministro inglês Boris Johnson discursar em plena rua, em Londres, notou a simplicidade da entrada de número 10 de sua residência oficial, por onde cruzaram  personalidades históricas, como como Winston Churchill, Margaret Thatcher, vários reis e rainhas. Nada que se compare às nababescas  residências oficiais no reinado tupiniquim verde-amarelo,  tanto em Brasília e nas capitais, como Florianópolis. Absolutamente dispensáveis.

Guerra

De um lado estão os deputados estaduais Luciane Carminatti e Padre Pedro Baldissera, ambos do PT, e do outro o poderoso segmento do agronegócio de SC. Ambos começam a se esbofetear diante de dois projetos em tramitação no Legislativo catarinense. Se aprovados, proíbem a  pulverização aérea de lavouras (como se faz nas de soja, arroz e banana, entre outras) e a fabricação, uso e a comercialização do ingrediente ativo diclorofenoxiacético, o 2-4-D, mais conhecido como agente laranja, eu ficou famoso por ter sido usado como desfolhante pelo Exército dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.

Vergonha

Um grupo de voluntários do Centro de Ciências Agroveterinárias da Udesc em Lages, recolheu, em duas horas, 4,2 mil bitucas de cigarro no centro da cidade, no último domingo, em ação que faz parte de um movimento internacional chamado Montanha da Vergonha. O objetivo foi conscientizar, uma vez que uma única ponta de cigarro pode conter cerca de 4,7 mil substâncias tóxicas e é capaz de contaminar mil litros de água.

Defesa da saúde 

É extremamente louvável que a partir de uma decisão desta semana do TJ-SC, os pais ou responsáveis agora podem ser responsabilizados quando não providenciarem as vacinas obrigatórias para crianças ou adolescentes recomendadas pelas autoridades sanitárias. Considerou-se que convicções pessoais dos responsáveis não estão acima da saúde como um direito fundamental dos que estão sob sua guarda.  No caso, um casal omitiu-se conscientemente, sob a alegação de que as vacinas contêm mercúrio e diversas outras substâncias.

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