Ano histórico
A SC Transplantes, que completou 20 anos de existência em setembro, viveu um 2019 histórico. Até o mês de outubro, a unidade vinculada à Secretaria de Estado da Saúde contabilizou 262 doações efetivadas e um total de 1.248 transplantes.
Foto: Divulgação
Concorrência à vista
Pelo menos quanto a SC, vem atrasado, mas pelo menos está vindo, um decreto federal que abre o mercado e aumenta a oferta de linhas de transporte rodoviário de passageiros, estaduais e interestaduais. As tarifas aplicadas em SC, cobradas de 60 milhões de passageiros/ano, são o dobro das vigentes no mesmo segmento em outros Estados. Há absurdos: uma passagem de Florianópolis a Curitiba (300 km) custa para o passageiro R$ 0,20 por km. Para Joinville (186 km) R$ 0,36. As empresas foram ao Supremo Tribunal Federal contra as normas.
Foi
A virada do ano nas casas noturnas do balneário Jurerê Internacional, em Florianópolis, passou praticamente desapercebida pela mídia nacional. Foi-se o tempo em que grandes revistas e jornais s destacavam repórteres e fotógrafos para registrar as excentricidades de celebridades e sub-celebridades no endereço. Talvez porque, em tempos recentes, a tais registros sobrevém ações da Receita e Policia Federal, fazendo com que as notícias migrem das páginas sociais às policiais.
Foto do ano
Sobre a “foto do ano” eleita pelo colunista Ancelmo Gois, de “O Globo” – de 7 de maio de 2019, quando Bolsonaro assinou o decreto que alterou as regras sobre o uso de armas e munições – o escritor catarinense Deonísio Da Silva, radicado no Rio de Janeiro, acha que o flagrante poderia ser de algum presidiário famoso entrando ou saindo provisoriamente da cadeia. E teria farto material da política e políticos. Ocuparia muito espaço, aqui, citar nomes.
Reação
Poucas horas depois de o veterano jornalista Aderbal Machado, radicado em Balneário Camboriú, fazer postagem em rede social informando que o “cumpanhêro” Zé de Abreu deve dinheiro da Lei Rouanet, por falta de prestação de contas, e que mesmo assim está desfrutando o verão das parasidíacas Ilhas Maldivas com a namorada, o próprio ator mandou dizer que vai processá-lo. Machado fez troça.
Melhor calado
O ex-presidente Lula resolveu processar o dono da Havan, Luciano Hang, por faixa “difamando-o” como “cachaceiro”. Mas um juiz resolveu negar a abertura de processo, mesmo diante dos extremos malabarismos jurídicos a que seus advogados se dedicaram na estratégia para desconstruir a afirmação, Melhor seria ficar quieto, não?
Apropriado
O atilado colunista político Claudio Umberto acertou na mosca. Conferiu ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o “Troféu Velha Raposa” de 2019. Com seus escassos 74 mil votos, vestiu modelito de “representatividade mais relevante”, mais que a do presidente Jair Bolsonaro e seus 58 milhões de votos.
Prisão disciplinar
É de autoria do senador Jorginho Mello (PL-SC), compartilhada com o deputado federal Subtenente Gonzaga (PDT-MG) o projeto, transformado em lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, que acaba com a prisão disciplinar de policiais militares e bombeiros. A norma altera regras estabelecidas em um decreto-lei da época da ditadura militar.
Óbvio ululante
Dos mais de 100 mil veículos que passam diariamente pela SC 401, entre o Centro e o norte da Ilha de SC, mais da metade, nesta época do ano, é representada por turistas. E são eles que ao chegar perto da que seria (e nunca foi ativada) praça de pedágio da estrada, reduzem drasticamente a velocidade, provocando enormes retenções dos veículos que vem atrás. Mas o que custa ao Deinfra instalar placas alertando que não se cobra nada e de limite mínimo de velocidade por ali? São providências tão óbvias, e não atendidas há anos, que dá raiva ter que registrá-las para ver se alguém toma uma atitude.
Injustiça
Em 24 Estados – SC entre eles – juízes, que pertencem a uma classe entre as mais bem pagas do país (R$ 43.437), ganham mais de um salário mínimo (mais de R$ 1 mil) de vale-refeição. Enquanto isso, 23,7 milhões de beneficiários do INSS recebem um salário mínimo por mês par sobreviver. Odiosos privilégios que precisam acabar.
