Anti-trote

Finalmente, através da lei estadual 17.787, foram instituídas medidas administrativas para coibir a prática de trote telefônico para o Samu, Copom, Corpo de Bombeiros e delegacias de polícia em SC. Tais órgãos devem anotar o número do telefone que originou a chamada e enviá-lo para a respectiva empresa de telefonia que, por sua vez, deve informar  o nome  de seu proprietário e endereço, para notificação. Quando for telefone público a orientação é anotar a incidência geográfica para posterior identificação. As penalidades vão de advertência à multa de R$ 500, dobrada em caso de reincidência.

Foto: Divulgação

Falsos ricos

Aquele conhecido, de repente, ficou rico, milionário. Comprou uma imensa e luxuosa cobertura central por milhares de reais, um carro de marca famosa e passou a promover feéricas festas, barulhentas, quase sempre, com muita gente e algo mais. Alguns, em Florianópolis e região, ficaram sabendo ontem quem eram aqueles “conhecidos” quando viram dezenas de policiais de todas as matizes cruzando ruas, avenidas, bairros e condomínios de luxo à procura deles, por estarem metidos em grupos criminosos especializados em fraudar declarações de tributos federais.

Escudeiro

Não será surpresa para ninguém se com o racha interno no PSL, o presidente Jair Bolsonaro tomar a dianteira do Partido Militar Brasileiro, em aprovação no Tribunal Superior Eleitoral, criado pelo deputado federal Capitão Augusto (PL-SP), coordenador da chamada  bancada da bala. E seu primeiro expoente em SC será o deputado federal Rogério Peninha Mendonça (MDB).

Sem volta

O desembargador Rodrigo Collaço, presidente do Tribunal de Justiça de SC, tem sido procurado pela grande mídia nacional depois que decidiu, apesar de dois alertas do “supremo” Dias Tóffoli, não suspender a implantação do moderno sistema e-proc – processo eletrônico que garante extrema velocidade nas demandas judiciais. E tem dito que não há como voltar atrás e a atender o “supremo”, que quer manter o PJe, que Collaço considera ‘limitado’ e muito mais caro. O e-proc permite uma economia de R$ 14,5 milhões/ano só na corte catarinense.

Autoria dividida

A lei – já sancionada e em vigor – que obriga a colocação de placa em obra pública parada em SC, é de autoria do deputado João Amin (PP). O projeto do deputado Vicente Caropreso (PSDB) só prevê a colocação de alguns requisitos.

No relho

Desde sexta-feira, quando o governo estadual divulgou os municípios que aderiram ao modelo cívico militar de escolas proposto pelo Ministério da Educação, dezenas de prefeitos estão tendo que se explicar até com assessores próximos. Muitos pais, pela dureza da cobrança, mostram ter perdido o controle sobre os filhos. Querem mesmo é botá-los no relho. É o que mais se vê por aí.

Sabedoria

A prisão após o recurso em segundo grau, a ser decidida amanhã pelo Supremo Tribunal Federal, pode mudar a cara do Brasil. O brasileiro do bem espera que ele honre o adjetivo “supremo” na primeira letra maiúscula de seu nome.

Privatização

A deputada federal Caroline e Toni (PSL-SC) já se reuniu com o secretário de Desestatização e Desinvestimento, Salim Mattar, para tratar da privatização da aduana de Dionísio Cerqueira, no extremo-oeste do Estado.

Eletrosul

A propósito de privatização:  Jair Bolsonaro assinou ontem o projeto de lei que estabelece as regras para a venda do controle da Eletrobrás em 2020. Uma de suas subsidiárias é a Eletrosul, com sede em Florianópolis.

Tela vazia

Somente no ano passado a indústria cinematográfica brasileira recebeu R$ 680 milhões de financiamento, via leis de incentivo fiscal. Foram bancados 171 filmes, assistidos, em média, por mil pessoas. Ganha um pirulito quem disser, em um segundo, o título de um que foi  sucesso de público.

Globo

Anteontem, durante a 101ª sessão ordinária da Assembleia Legislativa, o novo líder do PSL na Casa, deputado Sargento Lima, subiu à tribuna e, “em nome de todos os catarinenses que escolheram Bolsonaro para governar esta nação”, manifestou repúdio pela “sem-vergonhice perpetrada” pela Rede Globo na polêmica reportagem que tentou vincular o nome do presidente à execução da vereadora Marielle Franco. Não houve contestações.

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