O comandante do 1º Pelotão de Bombeiros Militar de Palhoça, 1º tenente PM Marcelo Pereira, trouxe pessoalmente à redação de “O Trentino” ofício em que, em seu nome e da corporação, pede desculpas por incorreções em notícia enviada e publicada na última edição, que causou humilhação e constrangimento para o neotrentino Marcos Aurélio Sgrott e sua família.

A notícia dizia que a PM de Tijucas foi acionada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Palhoça na noite do dia 7 de junho, porque um telefone celular havia sido furtado de dentro de uma viatura da corporação e que como estava sendo rastreado, constava que estaria na SC-410, KM 28, em Nova Trento, em poder de Marcos Aurélio Sgrott, que recebeu voz de prisão e foi conduzido até a delegacia de Polícia Civil de São João Batista.

Marcos, na ocasião, explicou aos policiais que havia comprado o celular de um homem de nome Claudio, proprietário do ferro velho Pereira, em Biguaçu, por R$ 50. Explicou ainda que sabia que pertenceu ao Corpo de Bombeiros e que o adquiriu por Cláudio ter assegurado sua compra em um leilão. Tendo em vista que o valor pago pelo aparelho foi muito baixo e que poderia ser receptação, os policiais deram voz de prisão a Marcos Sgrott e o conduziram até a delegacia de Polícia Civil de São João Batista.

No ofício o comandante dos Bombeiros esclarece que após investigação e apuração interna foi constatado que o aparelho encontrado com Sgrott não foi o mesmo furtado. O que ocorreu foi que o aparelho encontrado havia sido baixado do patrimônio da corporação e levado a leilão, devidamente adquirido pelo dono do ferro-velho de Biguaçu, que o repassou para Marcos. No entanto, por motivos que ainda estão sendo apurados, seu rastreador foi mantido ativado mesmo após a sua baixa.

O 1º tenente esclarece ainda que os aparelhos são rastreados conforme cadastro das viaturas em que ele é utilizado. No caso, a viatura ASU-334 teve seu furtado no dia 7 de junho e o código da mesma estava ativado, levando ao encontrado com Marcos. Por coincidência, o celular furtado deveria estar carregando este código, por estar na mesma viatura, mas como estava ainda ativado no aparelho vendido em leilão, acusou a localização de Marcos.

Desta forma foi explicitada a situação ao delegado da Comarca de São João Batista, a Marcos e ao dono do ferro-velho. Ao final esclareceu-se que tratava-se de um problema interno e que Marcos e o comerciante foram envolvidos de boa-fé, fazendo a devida retratação aos envolvidos, incluindo o reparo da informação no portal O Trentino.

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