Celular x volante

O Registro Nacional de Infrações no Transito publicou levantamento informando que em SC foram aplicadas no ano passado 15.940 multas a motoristas pelo uso do celular enquanto dirigiam.  Foi o quarto lugar no país em tal ranking, liderado por São Paulo (91.362), Minas Gerais (30;842) e Goiás (16.971). Mostrou ainda que o uso do aparelho causou 10 mortes em 2021.

Causa que une (1)

Para aumentar os estoques de sangue nos hemocentros do Estado, hoje, Dia Mundial do Doador de Sangue, representantes dos três poderes e dos órgãos de controle de SC reforçarão, na prática, a importância de fazer a doação. O presidente em exercício do TJ-SC, desembargador Altamiro de Oliveira, comparecerá ao Hemosc, às 10h30, para fazer a coleta de sangue. A ação contará também com a presença do secretário de Estado da Saúde, Aldo Baptista Neto, como representante do Governo; do deputado Ricardo Alba, 1º secretário da mesa diretora da Assembleia Legislativa; do presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; e do procurador-geral de Justiça, Fernando da Silva Comin.

Causa que une (2)

De janeiro a maio deste ano 60.531 pessoas se candidataram a doação de sangue em SC. Destas, 50.100 efetivaram a doação. Para ser um doador é preciso ter entre 18 e 69 anos (de 16 e 17 anos de idade é preciso de autorização formal e estar acompanhados dos pais e/ou responsável legal), ter mais de 50 quilos  e estar em boas condições de saúde.

Imortal renegado

Antes que um grupo de “nobéis” de literatura, oriundos principalmente do Rio Grande do Sul e São Paulo, tomassem conta do curso de Letras da UFSC, defenestrando quase tudo que se relacionasse à literatura catarinense, o agora imortal da Academia Brasileira de Letras, Godofredo de Oliveira Neto, teve um fugaz reconhecimento, perpetrado por influência do memorável professor e escritor Lauro Junkes.  Um de seus principais romances, “O Bruxo do Contestado”, foi listado como leitura para seu vestibular do distante ano de 2004.

A primeira

 Nesse caldeirão todo de nomes de pré-candidatos, o que vem deixando o eleitor literalmente tonto, pelo menos uma chapa acaba de ser definida. É a que tem o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União), a governador, o ex-secretário de Estado Eron Giordani (PSD) como vice-governador, e o ex-governador Raimundo Colombo (PSD) para o Senado.

Reboque

Coordenador da campanha a governador de Gean Loureiro, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, deu recado franco ao aceitar a missão, no final de semana: não vai se estressar com alguns candidatos que antes de entrar na campanha querem que ele dê um jeito que os leve a tirar fotos ou gravar vídeos junto com Bolsonaro.

Devolução

Notícia que estarrece: um grupo de empreiteiras envolvidas em corrupção comprovada pela Operação Lava Jato agora quer uma revisão dos acordos de leniência, escudados que estão nas obscenas decisões recentes do Supremo Tribunal Federal. A conta chega a R$ 8 bilhões. Consta que já conseguiram R$ 1 bilhão. Mas há esperanças, ainda: o presidente do STF, ministro Luiz Fux, afirmou há dias que as anulações de investigações, tomadas por questões formais, não apagam a bilionária corrupção. A conferir.

Tradições gauchescas

O Senado aprovou semana passada dois projetos que valorizam tradições gauchescas e que acabam tendo muita repercussão em SC. O primeiro reconhece o torneio Freio de Ouro, competição de montaria de cavalos crioulos, como manifestação cultural nacional. O outro faz a mesma consideração à Marcha da Resistência do Cavalo Crioulo do Rio Grande do Sul. É uma prova que tem como objetivo selecionar rusticidade, resistência e capacidade de recuperação do cavalo crioulo. Nossa Assembleia Legislativa de SC, coincidentemente, está mandando para o plenário projeto que reconhece o município de Cerro Negro como Capital Catarinense do Laço de Couro Cru.

 

Sinais exteriores 

Por mais que tentem disfarçar, os sonegadores, mais cedo ou mais tarde deixam pistas para que sejam denunciados e se abram os caminhos para a justiça. Foi o que aconteceu com um bando alcançado  semana passada na região de Criciúma  que, apurou-se até agora, deixou de recolher pelo menos R$ 4,3 milhões, indevidamente apropriados, por não ser dinheiro seu. Os ditos sinais exteriores: viraram ricos da noite para o dia, exibindo ostentação diversa, como carrões, viagens mundo afora, roupas de grife, mulheres, festas e, como sempre soe a esta laia, posar em lanchas, com convés tomado por “convidados”. E, obviamente, postar em redes sociais.

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