No último dia 8, feriado de Corpus Christi, algumas centenas de pessoas visitaram o Morro da Cruz. No começo da tarde, enquanto muitos já desciam, em seus veículos ou a pé, boa parte das pessoas foi atraída por um solitário ciclista subindo o morro, pedalando.

Ouviram-se “oh!” ou  “que loucura!”, de admiração diante de tão exigente desafio enfrentado pelo marceneiro neotrentino Adriano Sartori, 30 anos, que naquele dia contabilizava sua  359ª subida ao local, de bicicleta, e sempre pedalando.

Adriano conta que começou a fazer tal bicicletada em abril de 2016 e desde então o Morro da Cruz – ou Topo do Mundo como também costumo chamar – virou uma escalada constante em seus pedais.  Na primeira subida, há sete anos, levou  mais de uma hora; agora, com toda a experiencia e condição física excelente adquirida ao longo do tempo, consegue vencer o percurso, todo em aclive – que exige muito preparo até para quem caminha – entre 23 a 25 minutos, menos da metade do tempo.

Sempre alegre e gentil com todos, Adriano diz que sua meta é subir o morro “sempre que puder e tiver forças pra conquistar a nossa adorada montanha”. Gosta tanto do que faz que embora pedale em  outros percursos fora de Nova Trento, o do Topo do Mundo é “pura paixão”, que chega a repetir até cinco vezes seguidas.

Nesse esforço todo, mas sempre com prazer e verdadeira vontade, nos finais de semana tem a companhia da namorada, Catiane Cardoso, que é vendedora numa loja de bicicletas. Juntos estão  fazendo a “Rota das igrejas e capelas de Nova Trento”. São dezenas, e para cada uma dedicam uma visita e todos os registros possíveis.

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