Confrontos

Dezenas de vinícolas catarinense situadas acima de 900 metros de altitude estão concluindo a documentação necessária para pleitear do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) a Indicação Geográfica (IG) dos vinhos finos de altitude da Serra Catarinense. O IG chancela que o território tem notoriedade na produção de determinado produto por características ambientais do local. Só isso dá uma ideia do tamanho da insanidade do que foi a iniciativa recente do Ministério Público de SC que tentou, mas foi fulminado pelo Tribunal de Justiça – estabelecer restrições a atividades agrícolas e pecuárias a partir de 400 metros de altitude – contrariando o Código Ambiental de SC, que prevê limitações somente a partir de 1.500 metros.

Foto: Divulgação


 

Autônoma 

Escudada em sua intocável autonomia, a UFSC, através de sua administração, emitiu nota acerca do lançamento do ambicioso programa federal chamado Future-se, dizendo que dos três eixos apresentados semana passada, na presença de seu reitor, pelo Ministério da Educação – ensino, pesquisa e extensão –, ela e as instituições federais de ensino superior já desenvolvem atividades acerca. Depois de vários argumentos, conclui afirmando que o programa “não traz elementos diversos daqueles já presentes no cotidiano da instituição”. Quer dizer, dentre outras coisas, que a UFSC não precisa nada do que o Future-se propõe e que, claramente, está esnobando. Hum…

Pensamento único

Sem nome e cidades, por enquanto, para não discriminar. O fato é que em várias prefeituras de SC seus prefeitos só tem um pensamento: as eleições (vários deles buscando a reeleição) de 2020. Sem cerimônia, estão em plena campanha. Nessa busca cega e compulsiva estão esquecendo que ainda tem mandato pela frente e que a Lei Eleitoral pode barrar seu caminho.  Basta uma denúncia documentada e pronto.

Escolas militares

Presidente da Comissão de Educação e também professora, a deputada estadual Luciane Carminatti (PT) levou ao secretário estadual da Educação, Natalino Uggioni, sua grande preocupação com a intenção crescente de se implantar escolas cívico-militares em SC. Reclama do avanço desse movimento sem que antes seja feito um amplo debate com a sociedade e todos os setores envolvidos. Tem razão.

Lotes fantasmas

Dá para imaginar a quantas anda a organização da administração da prefeitura de Balneário Gaivota, no extremo-sul catarinense, condenada, em ação civil pública, a elaborar um diagnóstico socioambiental e criar e implantar o Cadastro Territorial Multifinalitário depois da descoberta de que cobrava IPTU de lotes que fisicamente não existem ou que têm origem em sobreposição de registro.

Gasolina

O consumidor, apesar de surpreendido, agradece a queda no preço dos combustíveis. Mas há fatos inexplicáveis. Em um posto de abastecimento entre Tijucas e Biguaçú, na BR 101, há 15 dias o litro da gasolina custava, em “promoção”,  R$ 4,39. E amanheceu ontem oferecendo por R$ 3,69. Tinha longa fila de espera.

Insolvência

Por solicitação do senador Romário (RJ), o Podemos entrou com  ação direta de inconstitucionalidade que pode mudar a relação dos jogadores e os clubes do futebol. Pede que seja modificada a Lei Pelé  de forma que os jogadores possam rescindir contratos com as equipes em caso de apenas um mês de atraso de salário e não três, como acontece hoje em dia. Se valesse desde já alguns clubes de SC ficariam sem nenhum atleta.

Perfil

No perfil que a mídia está publicando do novo e festejado contratado pelo Flamengo, o lateral esquerdo Filipe Luís, catarinense de Jaraguá do Sul, 33 anos, vindo do Atlético de Madri, onde não conseguiu renovar seu contrato, consta que ele é torcedor do rubro-negro carioca desde a infância e que, pacato e discreto, tem gostos a paixões fortes, como cubos mágicos, astrofísica e cinema. Quanto a este último gosto, montou uma sala na própria casa para assistir aos seus filmes favoritos.

Enforcamento

Foi perguntado a 802 empresários filiados à Federação do Comércio do Rio de Janeiro o que eles achavam do projeto do senador Dário Berger (MDB-SC) que transfere para segunda-feira os feriados nacionais que caírem entre terça e sexta-feira. A maioria – 60,9% –  respondeu ser “ótimo”; 58,6% também responderam que número excessivo de feriados “prejudica a economia de alguma forma”.

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