Descuido

A prefeitura de Balneário Camboriú gastou mais de R$ 90 milhões para ampliar sua principal praia, mas pouco ou nada investiu para melhorar a qualidade da água, lamentavelmente.  Em 10 pontos está imprópria para banho, conforme acaba de atestar o Instituto do Meio Ambiente (IMA-SC). A Prefeitura achou quem culpar: a chuva.

Nós e eles

Quem acompanha de muito perto o cotidiano do Legislativo estadual observa que ali também está nascendo, e forte, uma espécie de  “centrão”, a exemplo do que existe no Congresso Nacional, disposto a “negociar” tudo que for possível com o governador eleito e sua equipe. Quem anda assistindo tal nascimento, e preocupada, é a bancada do PL, com 10 deputados, que acha que ia comandar a Casa sem maiores dificuldades, com total apoio de Jorginho Mello. Ia. Não mais.

Diferenças “supremas”

Partiram da mesma corte de justiça – o inconfiável Supremo Tribunal  Federal -, sexta-feira, duas decisões que expõem o quanto a Justiça superior brasileira está desacreditada, podre, deteriorada, ativista, corrupta e algo mais. Um ministro negou a liberdade para o indígena Serere Xavante, por supostos “atos antidemocráticos”; outros deram  liberdade a um dos campeões históricos da corrupção brasileira, o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, condenado a 425 anos de prisão. Como explicar isso a milhões de brasileiros que acordam de madrugada para ir trabalhar e no final do mês ganhar um salário mínimo ou pouco mais que isso? Está na hora dos brasileiros decentes e honestos a não mais aceitar, calados, a tanto cinismo e insulto à sua cidadania.

O que será?

Se era latente, agora aumentou a angústia na futura equipe de governo de Jorginho Mello. Busca-se formas de como manter uma relação política cordial, pelo menos, com o futuro governo Lula. Ninguém ousa dizer nada sobre o assunto, mas nos bastidores se diz que Lula dará o “tratamento devido” aos Estados, como SC, que deram votações históricas ao seu adversário, Bolsonaro. Mas, que tal, perguntar ao mesmo Lula, o que tem o PT para não conquistar, historicamente, maior simpatia dos catarinenses?

Apito

Que a histórica presença da árbitra catarinense Neuza Back na Copa do Mundo de Futebol – como se viu, sábado, como assistente na disputa do terceiro lugar, vencido pela Croácia -, seja valorizada aqui, primeiramente pela Federação Catarinense de Futebol e, depois, na mesma proporção, pela machista CBF. Ambas não as valorizam devidamente e parecem não ver que árbitras ajudam a levar as mulheres aos estádios.

Rota social

Uma parceria entre a voadora Azul com o governo do Paraná permitiu a inclusão de uma rota social, com tarifa mais baixa, para atender a demanda de prejudicados com as estradas interditadas que ligam o vizinho Estado e SC. Assim, foi criada a rota Curitiba-Florianópolis, com um voo diário, em aeronave com capacidade para até 72 passageiros, que começa a decolar a partir de hoje. Deve permanecer até 31 de janeiro.

Popularidade

O prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo) está nas alturas em popularidade. Pesquisa do Instituto Mapa, divulgada quinta-feira, e devidamente festejada pela direção nacional do partido, deu a ele uma impressionante média geral de aprovação de 92%, considerando as indicações de ótimo, bom e regular.

Foro inadequado

Uma conversa em um lúdico grupo de WhatsApp sobre esportes terminou em ação judicial civil e criminal de um empresário participante contra Germano Buss, vice-presidente da Federação Catarinense de Tênis. Após ser excluído do grupo por insistir em discussões de cunho político – regra claramente evitada e com a ciência dos participantes – Buss, em mensagens privadas, ofendeu o empresário, além de fazer sérias ameaças de agressão. O caso deve repercutir ainda mais em breve.

Vaticano

O Tribunal de Justiça de SC se viu diante de uma causa incomum, esses dias, ao manter sentença que extinguiu ação proposta por um padre, demitido pela Igreja Católica, que buscava ser reintegrado ao seu posto pela via judicial. O desembargador Flávio André Paz de Brum sugeriu que o religioso buscasse reparar a suposta injustiça no foro adequado, ou seja, no Tribunal Eclesiástico, órgão da Igreja Católica Apostólica Romana, com sede no Vaticano.

Unanimidade

O Tribunal de Contas do Estado informa o impensável: na apreciação das contas dos 295 municípios catarinenses referentes ao exercício de 2021 não houve, pela primeira vez, nenhum parecer prévio pela rejeição das contas.

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