Deslumbramento

Exibida, sim, mas não dava a impressão de ser também deslumbrada a primeira-dama, Jana Lula da Silva. O disfarce caiu com a informação do UOL de que ela queria uma mesa de R$ 200 mil para o Palácio da Alvorada e só desistiu, aconselhada que foi, para não dar a impressão de que valores muito altos “poderiam repercutir mal para o governo”. Hum…

Preconceito e ódio

Uma mentira muitas vezes repetida, torna-se verdade. É o que vem acontecendo. Aqui e ali, na mídia nacional e nas redes sociais, insinua-se que os catarinenses são nazistas. E quase sempre nós, catarinenses, calamos, covardemente, até. Não mais. O deputado estadual Carlos Humberto está pedindo à Polícia Federal e à Procuradoria da República para que investiguem um possível caso de crimes de preconceito e incitação ao ódio no Estado. O alvo da citação, que o parlamentar não cita, é um homem que, por meio de vídeo divulgado nas redes sociais, teria utilizado o recente ataque à creche de Blumenau para qualificar os catarinenses, e a população da região Sul do país, de fascistas e aficionados por armas.

Conselheira

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, convidou a catarinense Jeanine Pires para integrar o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável. A executiva, que já foi presidente da Embratur, é diretora da CVC Corp. O Conselhão, como é conhecido, terá mais de 150 integrantes da sociedade civil, 40% das quais mulheres. Conforme o ministério, Jeanine vai integrar um grupo específico para propor políticas para o setor de turismo.

Rebaixamento

Analistas políticos estão percebendo que uma das estratégias de Lula é pôr  ex-ministros e ex-figurões do PT do segundo escalão para baixo. Diz que a ideia do presidente é mostrar que existe um novo governo, mas também um governo novo. Nisso, entre tantos ex-ministros, está sobrando a catarinense Ideli Salvatti, que até agora não está em escalão nenhum. Em completo escanteio.

Covardia

É verdade o que alguns dizem. É covarde a atitude de deputadas federais que, por razões ideológicas, silenciaram-se ou negaram-se a prestar solidariedade à deputada federal catarinense Julia Zanatta (PL-SC) assediada por um “cheiro” deputado do PCdoB. Outras deram razão ao assediador.

Repensar 1

Sábado é um dia bom para se pensar sobre alguns assuntos e fatos, como a violência nas escolas. Um leitor e professor manda uma colaboração dizendo que o divórcio entre a escola e a comunidade onde est, a mínima participação da família na vida educacional de seus filhos, a incapacitação dos professores e sua desvalorização salarial, sempre deixarão abertas as portas para a questionável militarização das escolas.

Repensar 2

Lido alhures: “Quando crianças são assassinadas a machadadas numa manhã, em pleno parquinho de uma creche, é hora de parar e pensar no que estamos falhando como sociedade. Encher as escolas de policiais para defendê-las destes monstros? E as crianças que são atingidas pelo fogo cruzado de bandidos e policiais nas ruas e vias de comunidades enquanto voltam da escola? E outras incendiadas com as mães dentro de ônibus? Algo de muito ruim aconteceu com o Brasil nas últimas décadas. Um mandatário que fazia arminha com as mãos na frente de fanatizados por seu discurso explica parte do processo, mas não tudo. Há uma escalada de violência também do poder estabelecido, tomado por Juscelinos que só pensam em encher as burras de dinheiro, ao invés de administrar com parcimônia e respeito o dinheiro público. Parem o Brasil e reorganizem tudo: bandidos na cadeia, homens e mulheres probos no Congresso e um presidente equilibrado e sábio que conduza a Nação”.

Herói da Pátria 1

O Senado aprovou anteontem projeto de lei que inscreve o nome do pastor Jaime Nelson Wright (1927-1999) no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Jaime se destacou como defensor dos direitos humanos durante a ditadura militar´. Entre outras iniciativas, ele foi um dos autores do livro “Brasil: Nunca Mais”. O projeto segue para  sanção do presidente da República.

Herói da Pátria 2

Curitibano, pastor presbiteriano, notabilizou-se também por outro fato: em 1973, seu irmão Paulo Stuart Wright, deputado estadual por SC, cassado pelo AI-5, foi morto nas dependências dos órgãos de repressão do regime. Seu corpo nunca foi encontrado. Na busca pessoal consultou sigilosamente  707 processos, de onde listou 1.843 casos de tortura e 125 desaparecidos no período compreendido entre os anos de 1964 e 1979.

 

 

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