Despedida de Mussi

O ministro catarinense Jorge Mussi recebeu diversas homenagens na sessão de quinta-feira, em que se despediu do cargo de membro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral em razão do encerramento de seu biênio na corte eleitoral. Nos dois anos de atividade destacou-se em importantes julgamentos do plenário ao relatar processos paradigmáticos, como o que definiu a cassação de toda uma chapa diante da verificação de candidaturas fictícias de mulheres. Também teve atuação relevante no comando das eleições de 2018.

Antes da despedida, o plenário julgou ação, relatada por ele,   que pedia a investigação de suposto favorecimento da Rede Record aos então candidatos a presidente e a vice-presidente da República nas Eleições 2018, respectivamente, Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão, proposta pela coligação O Povo Feliz de Novo (PT/PCdoB/Pros), que teve Fernando Haddad como candidato à Presidência. Foi julgada  improcedente, por unanimidade.

Foto: Divulgação

Herói nacional

Em rede social, o empresário Luciano “Havan” Hang escreveu ontem que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Tóffoli, “será o novo herói nacional por ser dele o voto que manterá a prisão na segunda instância. Acrescentou: “Os brasileiros aguardam essa decisão para manter preso quem destruiu o Brasil. A paz, a confiança e o espírito de justiça dependem hoje do presidente do STF. Coragem Toffoli”.

Proibido deletar

Deve começar a tramitar nos próximos dias um curioso projeto da deputada estadual Ana Campagnolo (PSL), que “proíbe deletar mensagens, comentários e afins, visíveis ao público nos perfis e páginas do governo do Estado de SC nas redes sociais”. Se aprovada, a lei prevê multa de R$ 5 mil”. O projeto tem endereço certo: o governador que, diz ela, deleta e bloqueia quem o critica nas redes sociais. Carlos Moisés tem a prerrogativa de sancioná-lo ou vetá-lo.

Efeito Brumadinho

Não houve uma voz sequer a se manifestar a favor, dentre as 800 pessoas presentes em evento organizado pela Assembleia Legislativa, entre lideranças políticas e empresariais, representantes de entidades sociais e associações de agricultores na noite de anteontem, em Pouso Redondo, para discutir um plano do governo estadual.  de 2013, com base em estudo japonês, de construir duas barragens para conter cheias no município, além outras cinco estruturas na região do Alto  Vale do Itajaí.

Valores

No país da piada pronta um congressista rouba R$ 51 milhões, bota tudo em malas e esconde num apartamento. Flagrado, é premiado com apenas 14 anos de cadeia que, com a hipócrita progressão da pena, estará livre em menos de três.  E com a generosidade de uma suprema corte e sua capacidade inesgotável de libertar corruptos, consolidando mundo afora a imagem de este ser o paraíso para a roubalheira.

Emenda de Berger

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou  emendas sugeridas pelo senador Dário Berger (MDB-SC) para que a União inclua no orçamento do próximo ano mais recursos à educação profissional e ao transporte escolar dos municípios. Serão R$ 500 milhões para cada área.

Cota indígena

Não vai demorar para que, queira ou não, a Prefeitura de Florianópolis tenha que instituir uma “cota indígena” digamos assim, para concessão de alvarás de comércio ambulante durante a temporada de verão. O desativado terminal urbano de ônibus do bairro Saco dos Limões vai ser readaptado para receber 100 famílias ou 400 indígenas por vez, durante os meses de temporada. Abrigo definitivo virá com a construção da Casa de Passagem.

Vaidades caras

A direção da Assembleia Legislativa assinou termo aditivo no contrato de uma empresa que fornece medalhas, troféus, placas e estojos para as solenidades promovidas por parlamentares. Os mimos custam aos cofres públicos pouco mais de R$ 20 mil por mês, ou R$ 240 mil por ano para a finalidade. O aditivo renova o contrato até outubro de 2020, ano de eleições municipais.

Patrimônio cultural

O torcedor do bom futebol vai gostar de saber que está para ser votado no Congresso Nacional projeto do senador Álvaro Dias (Podemos-PR) que declara a seleção brasileira de futebol como integrante do patrimônio cultural brasileiro. É uma forma de fazer com que a corruptíssima Confederação Brasileira de Futebol (CBF) possa ser fiscalizada diretamente pelo Ministério Público da União.

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