Fumo
A propósito da passagem, sábado, do Dia Nacional de Combate ao Fumo, divulgou-se uma pesquisa do Ministério da Saúde apontando que 9,8% dos brasileiros ainda têm o hábito de fumar, percentual que representa aproximadamente 22 milhões de pessoas. Em Florianópolis, tão decantada por ter expressiva parte da população que se preocupa com sua saúde, 10,7% dos adultos acima de 18 anos são fumantes. Bem menos que Porto Alegre e Porto Velho, com 14,6%. A capital com menos fumantes no país é Aracaju, com 4,7%.
É proibido
A lei estadual 17.993, sancionada sexta-feira pelo governador Carlos Moisés, proíbe de inquirir sobre a religião e orientação sexual de candidatos em questionários de emprego, admissão ou adesão a empresas públicas e privadas, sociedades, associações, clubes e afins em SC.
Testosterona
Insólita demanda judicial foi julgada sexta-feira no Tribunal de Justiça de SC. O dono de um touro da raça Nelore foi condenado a pagar indenização de R$ 10 mil porque o animal, de sua propriedade, deu uma escapulida e invadiu área de um vizinho e fecundou suas vacas da raça Jérsey, o que pode ocasionar abortos e outros problemas.
Sonho maior
O sempre querido publicitário Curt Nees, que tem uma percepção acurada de fatos políticos e sociais, aposta: o prefeito de Jaraguá, Antídio Lunelli, deve partir para a reeleição e, num passo seguinte, poderá até disputar o cargo de governador em 2022. Sua popularidade na sua cidade, que não é por acaso, deixa perplexos até os tradicionais adversários.
Sono dos justos?
De rir, para não chorar, uma postagem em rede social de fotos de quatro ministros do Supremo Tribunal Federal tirando uma soneca em plena sessão, e sentados naquelas poltronas que custaram uma fortuna. Embaixo das fotos alguém escreveu, muito apropriadamente: “Depois de lagosta, bacalhau, bobó de camarão, arroz de pato, cordeiro, galinha, codornas, porco assado, medalhões de filé, espumante, uísque, cachaça, gim… o que esperar?” Sem comentários.
Privilégio odioso
O senador Jorginho Mello (PL-SC) pode ter seus defeitos (e quem não os tem?), mas também tem virtudes. Revelou uma delas ao se manifestar em rede social sua absoluta contrariedade ao foro privilegiado, que tanto protege corruptos (mais de 5 mil) e lembrar que foi um dos primeiros a declarar voto, quando deputado federal, pela sua extinção. Agora é um dos ainda poucos senadores da República que assinam pedido para que a Câmara Federal coloque a Proposta de Emenda Constitucional em votação o quanto antes. Mas seu escorregadio presidente, Rodrigo Maia, resiste.
Conciliação
Agora vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, o ministro catarinense Jorge Mussi tomou posse, sexta-feira, como corregedor-geral da Justiça Federal. Prometeu incentivo à conciliação, na tentativa de fazer com que a prestação jurisdicional ocorra em tempo razoável. Lembrou da sua experiência como presidente do Tribunal de Justiça de SC em que teve 70% de sucesso nas conciliações.
Educar em casa
Estima-se que em SC existam 800 famílias educadoras, onde os pais são responsáveis por educar seus filhos em casa. Projeto no Legislativo estadual se propõe a regulamentar casos assim, como é comum em dezenas de países. Antes, porém, decidiu-se ouvir diversas entidades direta e indiretamente interessadas. O conhecido navegador catarinense Vilfredo Schurmann fez assim em relação a três filhos.
Metido
Que enxerido e cricri é esse partido chamado Psol! Via projeto legislativo na Câmara dos Deputados quer impedir a privatização do Parque Nacional de São Joaquim, em SC. Naturalmente, como lhe soe, que sem ouvir ninguém daqui e sob o silêncio covarde da representação estadual no Congresso. Agora lidera um grupo de partidos de oposição que prepara carta para ser enviada à Organização dos Estados Americanos (OEA) reclamando da “independência e autonomia” da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da entidade.
Mestres e doutores
Orgulhosamente, a UFSC informa que de 11 de março a 31 de julho, em plena pandemia, formou 194 doutores e 265 mestres em programas de pós-graduação. Quase todas as defesas das teses foram on-line, com audiência muito maior que presencial e com uma pressão adicional sobre os candidatos, a de saber que sua apresentação fica perpetuada uma vez que os vídeos ficam disponíveis.
