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O que faz a boa imagem de uma instituição, como tem a Escola do Balé Bolshoi! Empresas patrocinaram a viagem, a mudança de suas famílias e uma bolsa 100% para duas pequenas bailarinas cariocas de 10 anos que em 2023 começam a frequentar o curso em Joinville. Não fosse isso o sonho das humildes meninas teria naufragado.

Farras

É preciso fazer muito malabarismos para se ter informações claras no Legislativo estadual. Assim, não dá para aferir, com certeza, a criação, semana passada, de mais 192 cargos comissionados na Casa, com a desculpa de que foram extintos 218 efetivos. Artifícios diversos escondem decisões aumentando despesas correntes para os componentes da Mesa Diretora, das lideranças e outros cargos de assessoramento. Cada deputado tem hoje, à sua disposição e para livre nomeação, 23 cargos comissionados em seu gabinete, sem necessidade de bater ponto.

Farras

Com tais medidas, aumenta a desproporção de servidores efetivos e comissionados, dos atuais 300 para mais de mil, nomeados sem concurso, escolhidos pelos próprios deputados, sem nenhum critério técnico ou de competência. Nisso são admitidas famílias inteiras. Há ainda cerca de 500 servidores terceirizados, que os deputados indicam politicamente, quando não familiares, para o preenchimento de serviços extras. E os demais poderes se calam. Porque? Fazem a mesma coisa!

Regionalismo

Recriar cinco secretarias regionais está entre os primeiros anúncios do futuro governador Jorginho Mello. Mas que não as transforme em cabide de emprego para políticos perdedores nas urnas. Está ainda viva na memória o que foram as 23 SDRs no governo de Luiz Henrique da Silveira. Consumiriam algumas dezenas de milhões, com resultados pífios. Para resolver seus problemas, os prefeitos preferiam vir se entender pessoalmente com o chefe, do que enfrentar um chefete local, e adversário político.

Liderança

Alguns jornais nacionais fazem questão de frisar que o maior reajuste salarial para governadores, em debate por estes dias, é o que beneficia Jorginho Mello (PL), de R$ 15 mil para R$ 33,7 mil, levando junto consigo, na porteira aberta, aumento de 80% para secretários estaduais, que hoje recebem R$ 14 mil.

Quieto

Ministro da Indústria e Comércio do governo Lula entre 2003 e 2010, o empresário concordiense Luiz Fernando Furlan não está se manifestando politicamente há meses. Chefe-mor do Lide, grupo de líderes empresários, acompanha as dificuldades que o presidente eleito vem tendo para escolher quem comande a pasta, agora recriada. O favorito e seu amigo Josué Gomes da Silva, recusou o convite.

Proteção Animal

Na terra das já quase banidas farra do boi e puxada de cavalos, nova lei importante está por vir. Propõe a criação do Conselho Estadual de Proteção Animal. A autora é a deputada Paulinha (Podemos), que tem base eleitoral na região de Porto Belo, que já foi um berço da famigerada “tradição”.

Desculpa

Autoridades de Balneário Camboriú culparam as chuvas como responsáveis pela existência de 10 pontos de sua praia central, impróprios para banho, conforme laudos do Instituto do Meio Ambiente (IMA-SC). Uma leitora da “Folha de S. Paulo” respondeu dizendo que “nuvem não defeca”, enquanto seu crítico gastronômico, Marcos Nogueira, raivosamente escreveu que “com sua mania de querer ser Dubai, a cidade é um retrato do modelo de desenvolvimento abraçado pela elite que mandou erguer seus arranha-céus. Uma classe ignorante, predatória e jeca até o último fio de cabelo”.

Desculpa

O motivo da demolidora crítica foi a abertura, ali, de uma filial do restaurante paulistano Paris 6, que “ilustra bem esse circo de caipiras ricos”. Detalha que a comida é a atração acessória onde cada prato leva a nome de “um famosinho” e que a casa “é um zoológico de ex-BBBs que serve, na sobremesa, um picolé atochado num petit gâteau”. Um dos sócios é o pai do jogador Neymar.

Arsenal?

O poderoso Tribunal Superior Eleitoral expediu mais de 100  mandados, em cinco Estados, dentre eles SC, contra supostos “atos antidemocráticos”. Por aqui renderam a apreensão, pela Policia Federal, de um “arsenal” em Fraiburgo e São Miguel do Oeste: uma submetralhadora, um fuzil e rifles com lunetas. Feitas as comparações, não faz nem sombra ao que se apreende, em dia normal, no Rio de Janeiro.

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